Romildo Gurgel
Dicas financeira, de bens e negócios:
Uma simples lida no texto de (Eclesiastes 5:10-15, e vs 19) nos revela alguns
princípios bíblicos que nos ensina como lidar com o dinheiro e bens materiais a
maneira de Deus. Claro que é indispensável possuir algumas coisas, e muitas
pessoas possuem mais bens materiais que outras, e não há nada de mal nisso. A
grande questão não reside em ter e deixar de ter mais, mas sim na forma que conseguimos
e do amor que depositamos a esses bens.
O apóstolo Paulo aconselhando a
Timóteo disse: “...o
amor ao dinheiro é raiz de todos os males;
e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé, e a si mesmos se
atormentaram com muitas dores” (1 Timóteo 6:10).
Amor ao dinheiro é o grande
problema que escraviza as pessoas e as conduz a estarem insatisfeitas com os
seus rendimentos e com aquilo que possui. O desespero movido pela ganância de
possuir, transtorna a vida dessas pessoas de tal forma, que não são poucos que agem com desonestidade e abandonam a sua fé.
Não são poucos que roubam e traem a dignidade de amigos e de outros ao seu próprio
benefício. Movidos pela ganância muitos aprenderam a se camuflarem através de
uma falsa roupagem de humildade aplicando um certo rigor aparente de caráter e honestidade.
Isto é o que Jesus chama de sepulcros caiados, que se limpam no exterior para
dar uma impressão aparente, mas o interior está cheio de planos, dolo,
ganância, desonestidade e traição. Estes são mestres de transformações de
documentos contábeis ao seu próprio benefício. Enquanto Jesus Cristo é mestre em mudar o coração e o caráter de um homem, estes são movidos e inspirados pelo seu mestre
na camuflagem do pecado e do engano, são como camaleões cuja transformação é através de seu príncipe mamon.
Uma outra lição que aprendemos sobre
o dinheiro e dos bens reside no sentimento
que atribuímos a ele, o amor ou o apego demasiado. O conselho que o
apóstolo Paulo dá é que devemos fugir destas coisas, seguindo a justiça, a
piedade, a fé, e conservar o amor focado em Deus, na constância e na mansidão (1Timóteo
6:11). O contentar-se é um ótimo exercício de gratidão e reconhecimento que
Deus supre as necessidades de todos os seus filhos, pois a piedade é uma grande fonte de lucro com o
contentamento, pois nada trouxemos para este mundo e nada poderemos levar (1
Timóteo 6:6-7).
No (v.13 ao 16 de Eclesiastes 5)
o sábio viu um grande mau, que é as riquezas acumuladas pelo seu possuidor, e se eles fizerem um mau uso em
alguma negóciação não restará herança para os filhos que nascerem dele.
O texto nos leva a refletir que
da mesma forma que saímos do ventre da nossa mãe, da mesma forma retornaremos.
De todo trabalho em que se esforçou nada levaremos conosco. Como o homem vem
assim ele vai.
Quero finalizar com a seguinte advertência questionadora:
O que fica e o que levamos diante
de tudo que foi exposto acima?
No final de nossas vidas, o que
vai sobrar são as nossas relações e as nossas intenções movidas pelo amor e
pela graça que usamos nas nossos
relacionamentos pessoais. SEGUIR a justiça, a piedade, a fé e o amor de um
coração sincero e transparente, devem ser a nossa motivação de viver e
administrar os nossos próprios negócios. As nossas obras seguirão após o túmulo
e receberemos do Senhor o bem e o mau que fizemos mediante nossas obras e intenções.
Que o Senhor nos ajude,
Romildo Gurgel
novo-governo-mundial.webnode.com
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