segunda-feira, 13 de maio de 2013

CARÁTER, DIGNIDADE E FIDELIDADE NOS NEGÓCIOS.


Romildo Gurgel

Dicas  financeira, de bens e negócios:

Uma simples lida no texto de (Eclesiastes 5:10-15, e vs 19) nos revela alguns princípios bíblicos que nos ensina como lidar com o dinheiro e bens materiais a maneira de Deus. Claro que é indispensável possuir algumas coisas, e muitas pessoas possuem mais bens materiais que outras, e não há nada de mal nisso. A grande questão não reside em ter e deixar de ter mais, mas sim na forma que conseguimos  e do amor que depositamos a  esses bens.
O apóstolo Paulo aconselhando a Timóteo disse: “...o amor ao dinheiro é raiz de todos os males;  e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé, e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1 Timóteo 6:10).
Amor ao dinheiro é o grande problema que escraviza as pessoas e as conduz a estarem insatisfeitas com os seus rendimentos e com aquilo que possui. O desespero movido pela ganância de possuir, transtorna a vida dessas pessoas de tal forma, que não são poucos que  agem com desonestidade e abandonam a sua fé. Não são poucos que roubam e traem a dignidade de amigos e de outros ao seu próprio benefício. Movidos pela ganância muitos aprenderam a se camuflarem através de uma falsa roupagem de humildade aplicando um certo rigor aparente de caráter e honestidade. Isto é o que Jesus chama de sepulcros caiados, que se limpam no exterior para dar uma impressão aparente, mas o interior está cheio de planos, dolo, ganância, desonestidade e traição. Estes são mestres de transformações de documentos contábeis ao seu próprio benefício. Enquanto Jesus Cristo é mestre em mudar o coração e o caráter de um homem,  estes são movidos e inspirados pelo seu mestre na camuflagem  do  pecado e do engano, são como camaleões cuja transformação é através de  seu príncipe mamon.

Uma outra lição que aprendemos sobre o dinheiro e dos bens reside no sentimento  que atribuímos a ele, o amor ou o apego demasiado. O conselho que o apóstolo Paulo dá é que devemos fugir destas coisas, seguindo a justiça, a piedade, a fé, e  conservar o  amor focado em  Deus, na constância e na mansidão (1Timóteo 6:11). O contentar-se é um ótimo exercício de gratidão e reconhecimento que Deus supre as necessidades de todos os seus filhos, pois a piedade  é uma grande fonte de lucro com o contentamento, pois nada trouxemos para este mundo e nada poderemos levar (1 Timóteo 6:6-7).
No (v.13 ao 16 de Eclesiastes 5) o sábio viu um grande mau, que é as riquezas acumuladas pelo seu  possuidor, e se eles fizerem um mau uso em alguma negóciação não restará herança para os filhos que nascerem dele.
O texto nos leva a refletir que da mesma forma que saímos do ventre da nossa mãe, da mesma forma retornaremos. De todo trabalho em que se esforçou nada levaremos conosco. Como o homem vem assim ele vai.

Quero finalizar com a  seguinte advertência questionadora:
O que fica e o que levamos diante de tudo que foi exposto acima?
No final de nossas vidas, o que vai sobrar são as nossas relações e as nossas intenções movidas pelo amor e pela  graça que usamos nas nossos relacionamentos pessoais. SEGUIR a justiça, a piedade, a fé e o amor de um coração sincero e transparente, devem ser a nossa motivação de viver e administrar os nossos próprios negócios. As nossas obras seguirão após o túmulo e receberemos do Senhor o bem e o mau que fizemos mediante nossas  obras e intenções.

Que o Senhor nos ajude,

Romildo Gurgel

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