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domingo, 23 de dezembro de 2012
ENCHAM-SE DO ESPÍRITO SANTO
O ensino do Novo Testamento sobre o Batismo no Espírito Santo, se estratifica em um só batismo, da mesma forma que há um só Deus e um só Senhor. No entanto o fato de estar sempre cheio do Espírito Santo, podem ocorrer diversas vezes. Como está escrito:
"..enchei-vos do Espírito Santo" (Efésios 5:18)
Nesta sugestão recomendativa do apóstolo, ele diz como isso poderá acontecer!!!
"falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo" (Efesios 5:19-21).
O texto é bem claro sobre a forma que você poderá praticar até estar cheio do Espírito Santo.
a) Comece com o coração. Não cante de qualquer maneira. Você não precisa ser entoado, mas o fundamental é que seja de todo coração. A diferença reside exatamente aí.
b) Um outro ponto fundamental é ser agradecido. Reconhecer que até mesmo nas adversidades Deus é um companheiro fiel. Agradeça a Deus de coração pelo dom da vida.
c) Sujeite-se no temor do senhor aos seus irmãos da fé.
Pronto amigo, estás livre! Cante de coração e fale de coração salmos e hinos. Ficarás cheio.
Um grande abraço de coração. O meu desejo é que neste Natal e todos os dias do ano que vai nascer, você seja renovado(a) diversas vezes na plenitude do Espírito Santo.
Romildo Gurgel
domingo, 2 de dezembro de 2012
GERENCIAMENTO DA VIDA
Uma pessoa em Cristo, deve estar preparada para viver em duas culturas (Natural e Espiritual). No entanto um só deverá ser o gerenciador. Ser preparado para o aqui e agora, é fundamental, mas se fossemos depender unicamente das atividades do AQUI e AGORA, seriamos os mais infelizes dos regenerados, como está escrito:
"Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta
vida, somos os mais infelizes de todos os homens" (1Co.15:19).
A pessoa instruída na palavra terá, portanto, de estar preparada para viver e trabalhar ao mesmo tempo neste mundo e no mundo que virá - aquela a construída pelos homens (natural) e a construída por Deus "natural-espiritual", que através do conhecimento da verdade se concentra nas idéias regeneradas, transformadas através da palavra de Deus, das promessas e da proposta do modo de viver "comportamento, luz e testemunho", servindo tanto para este mundo e como um investimento para o mundo porvir, onde habitará de uma forma definitiva a justiça e a ausência de pecado.
A única forma de sermos participantes da natureza de Deus, é através das suas promessas deixadas nas escrituras sagradas, como está escrito:
"pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo" (2Pedro 1:4)
Portanto agora, o Senhorio de Jesus fará com que nos afastemos dos padrões gerenciadores do"antes de Cristo" (espíritos que operam nos filhos da desobediência) e nos apeguemos de corpo, alma e espírito, com os padrões do gerenciador espiritual (Espírito Santo de Deus) "depois de Cristo", tendo-o como nosso Senhor na administração de nossas vidas, pois está escrito:
"Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos, e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos" (Efésios 2:1-5).
Amém,
Romildo Gurgel
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
A NOIVA E O JARDIM
Uma metáfora sobre a igreja acomodada consigo mesma
Autor: Tucco Egg
Em um reino distante havia uma bela noiva, ansiosa por casar-se, mas
seu noivo disse que antes das bodas ainda teria que fazer uma longa viagem. Um
jardim rude e selvagem cercava a casa do noivo, e ele amava aquele lugar mais
que tudo que possuía. Antes de sair para sua difícil jornada, chamou sua noiva,
tomou-a pelas mãos e pediu-lhe que cuidasse do jardim até sua volta, que o
regasse, podasse, livrasse-o do capim e das ervas daninhas, mantivesse-o vivo,
ainda que com o aspecto rude que ele possuía, porque quando retornasse, ele
próprio trataria do jardim e o tornaria o mais belo de todos os jardins de
todos os reinos. Ao final de todas essas recomendações, tocou os lábio da noiva
como os seus e partiu.
No dia seguinte, a noiva foi até o jardim e dedicou-se a ele como seu
noivo havia feito enquanto esteve lá. Mas, com o passar dos dias, percebeu que
o jardim lhe roubaria a beleza. Suas mãos começaram a sujar, as unhas lascavam,
a pele ressecava ao sol. Sementes de capim aderiram ao seu vestido, espinhos e
pedras feriram-lhe mãos e pés. Decidiu poupar-se, temendo que o noivo não a
aceitasse mais na sua volta. Entrou na casa rodeada pelo jardim, e tratou de
cuidar de si, horas em frente a um espelho, ungindo-se com óleo e perfumes.
No lado de fora, dia a pós dia, ervas daninhas e capim cresceram e
avançaram em direção à casa. Entravam pelas frestas e abraçavam a casa com mil
tentáculos, lacrando portas e encobrindo janelas. Logo o sol já não encontrava
espaço para iluminar a noiva. A casa se tornou escura e úmida. Mofo e bolor
cresciam nos cantos e o ar tornava-se fético. A noiva, no entanto, permanecia
tratando de si, iluminada agora apenas por uma pequena vela, alienada de tudo
que acontecia à sua volta. Na penumbra, já não via mais seu próprio rosto,
agora pálido, nem as olheiras profundas que se formavam e lhe davam um triste
aspecto doentio. Imaginava-se ainda bela e viçosa, enquanto as ervas e o bolor
tomavam conta de todo ambiente.
Quando o noivo voltou, encontrou o jardim abandonado e mal podia ver
sua casa debaixo da densa vegetação. Do lado de dentro, enfraquecida pela
escuridão e sufocada pelo bolor, sua noiva jazia morta. Então, profundamente
entristecido, o noivo olhou para o corpo inerte, a casa destruída e o que
restara do jardim. Enquanto vagava os olhos úmidos pelo local, encontrou
algumas minúsculas flores brancas escondidas entre as ervas e o capim. Seguiu
abrindo caminho na vegetação e recolhendo as flores que encontrava espalhada,
invisíveis naquele matagal. Encontrou milhares delas, colheu-as e juntou-as em
um lindo buquê. Amando-as intensamente, tocou-as com seus lábios enquanto,
juntas, tornaram-se elas mesmas a mais bela entre todas as mulheres. Ali mesmo
ele a desposou e, em seguida, transformou aquele lugar no mais belo jardim que
jamais existiu.
Digo-lhes a verdade: Os
publicanos e as prostitutas estão entrando antes de vocês no Reino de Deus.
(Mt.21:31b). -
Portanto eu lhes digo que o
Reino de Deus será tirado de vocês e será dado a um povo que dê os frutos do
Reino. (Mt.21:43).
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A NOIVA E O JARDIM,
uma metáfora
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
ESPÍRITUALIDADE EGOLÁTRICA
Na espiritualidade
ególatra, o sacerdote se confunde com a divindade.
A egolatria não é o
simples cuidado do indivíduo consigo mesmo. Cuidar de si mesmo, afinal, é uma
virtude. Quando praticamos o cuidado conosco mesmos, aprendemos a amar mais as
pessoas. A egolatria não é também um sentimento de egoísmo. O indivíduo egoísta
tem a expectativa de que todas as coisas e pessoas estejam em torno de seus
interesses. Sem dúvida, isso é pecado; mas não é, ainda, um culto ao ego. Isso
porque, enquanto o egoísta deseja que todas as coisas existam para atender seus
interesses, o ególatra acredita que tem o poder para mover todas as coisas e
pessoas em torno de si. A principal marca do ególatra é a cobiça, às vezes
demonstrada por atitudes extremas. Tal sentimento foi muito bem exemplificado
na proposta do diabo a Cristo: “Tudo isso te darei se, prostrado, me
adorares.”
A egolatria é mais
danosa do que a idolatria. E existe, lamentavelmente, uma espiritualidade
ególatra, aquela que é caracterizada pela prática religiosa cujas celebrações e
liturgias favorecem a promoção de personalidades. Na idolatria, a divindade é
inanimada; o ídolo não controla a situação. Já na egolatria, oego-deus tem
boca e fala; tem nariz e cheira; tem pés e anda. Ele tem uma inteligência cheia
de artimanhas; em geral, possui carisma e cativa as massas. O ego-deus consegue
passar a ideia de que foi o único dotado para uma missão especial – assim,
possuiria poderes especiais, como uma capacidade mística de desvendar os
mistérios escondidos no além e trazer revelações sobrenaturais.
Nas instituições
caracterizadas pela egolatria, há a necessidade de intermediários entre os
devotos e o divino. Por essa razão, os cargos e papéis espirituais são uma
espécie de concessão do ego-deus a esses intermediários, sob a
condição de trocas simbólicas e materiais. Diante de um ego-deus,
todos os seguidores obedecem, sem o mínimo de discernimento. Qualquer atitude
crítica é denunciada como rebeldia intolerável. A egolatria é marcada pela
necessidade de promoção pessoal, vanglória e arrogância. Os ególatras
necessitam de títulos que os façam diferentes. Em se tratando da vocação
pessoal, os dons e ministérios não representam habilidades para servir às
pessoas; eles são, isso sim, títulos particulares, espécie de insígnias
ostentadas como demonstração de poder e domínio. Nos ambientes marcados pela
egolatria, títulos que, em si mesmos, em nada credenciam seus detentores como
sobre-humanos – como pastor, padre, bispo, apóstolo –, assumem um significado
de divinização de indivíduos em seus feudos religiosos e redes de submissão ao
seu controle.
Na espiritualidade
ególatra, o sacerdote se confunde com a divindade. O agente mágico e a
divindade fundem-se numa só personalidade. Mas o ego-deus é
materialista, possessivo, vingativo; seu discurso não glorifica ao único Deus,
Senhor dos céus e da terra, mas favorece a própria dominação, estimula a
vassalagem dos seguidores e legitima a dinâmica do poder. A legítima pregação
bíblica é substituída por um discurso caracterizado por frases-feitas e
palavras de ordem supostamente capazes de mover a mão divina, decretar a bênção
e promover bem estar físico e material aos adeptos – normalmente, em troca dos
chamados sacrifícios, quase sempre realizados através do dinheiro.
Se, numa
determinada comunidade, as pessoas estão dando mais ênfase à experiência
espiritual que isola, discrimina os de fora e põe os supostamente
espiritualizados em pedestais, é bem provável que estejamos diante da
espiritualidade egolátrica, e não do modelo proposto por Jesus Cristo. No
Evangelho de Cristo, o que é aparentemente oculto é revelado aos pequeninos do
seu Reino. As boas novas “escondidas” em Deus, de fato, estavam sempre presentes;
todavia, os seres humanos sofisticados não compreenderam a singeleza dessa
mensagem: a de que aos pobres e aos pequeninos é que foram reveladas as boas
novas a respeito do Reino de Deus (Lucas 10.18-19). As “revelações” recebidas
pelos poderosos dos empreendimentos religiosos não dizem respeito à mesma
revelação anunciada pelo Filho de Deus aos pobres e pequeninos.
É muito importante
que saibamos discernir entre a espiritualidade revelada por Jesus de Nazaré e
aquela praticada nas ambiências egolátricas da cristandade brasileira.
Pr Carlos Queiroz
sábado, 3 de novembro de 2012
ENTREVISTA COM O DEMÔNIO
(Nota: Esta publicação não aconteceu, é apenas para ilustração.)
1) Como é o seu nome?
Demônio: Meu primeiro nome não quer dizer nada para vocês, só para Deus, pois
já houve muitas mudanças ao longo do tempo, muitos nomes.
2) Como assim, você evoluiu?
Demônio: Quando se é julgado não se evolui mais, se estaciona, e o que
se pode fazer é engordar, isto é, expandir horizontalmente, aumentar o número de influência
Demônio: Meu primeiro nome não quer dizer nada para vocês, só para Deus, pois
já houve muitas mudanças ao longo do tempo, muitos nomes.
2) Como assim, você evoluiu?
Demônio: Quando se é julgado não se evolui mais, se estaciona, e o que
se pode fazer é engordar, isto é, expandir horizontalmente, aumentar o número de influência
associando pessoas, mas a estatura sempre será a mesma independente de subjugação.
3) Não tem mesmo como evoluir?
Demônio: Impossível, o julgamento parou tudo junto com o meu primeiro nome, e aquilo que
3) Não tem mesmo como evoluir?
Demônio: Impossível, o julgamento parou tudo junto com o meu primeiro nome, e aquilo que
esperamos encontrar nas pessoas torna-se uma armadilha, por isso precisamos unir mais
entidades, e mais outras até formar-se uma legião para que se possa parecer um pouco com o
homem, que naturalmente evolui com Deus enquanto vive.
4) E o homem pode ajudar nisso?
Demônio: Não, quando se morre segue-se ao juízo, mas no nosso caso já fomos julgados e tudo é
4) E o homem pode ajudar nisso?
Demônio: Não, quando se morre segue-se ao juízo, mas no nosso caso já fomos julgados e tudo é
um beco sem saída, e até mesmo quando o homem se submete a nós também estaciona, não tem como
sair disso.
5) Como é a vida de vocês?
Demônio: Não chamo isso de vida, mas de desespero, é como um inferno, tentamos achar uma saída
5) Como é a vida de vocês?
Demônio: Não chamo isso de vida, mas de desespero, é como um inferno, tentamos achar uma saída
o tempo todo por isso procuramos na promessa do homem as brechas, evitamos os animais, mas
mesmo assim não dá certo, terrível foi o juízo, e o máximo onde se pode ir é pela semelhança
com o homem no passado, e esperar que não se descubra o esconderijo.
6) Como se descobre o esconderijo, ou seja, quando se sabe que uma pessoa está possessa?
Demônio: É desesperador, não ha controle, é a maior bagunça na fraqueza, o controle vem de
6) Como se descobre o esconderijo, ou seja, quando se sabe que uma pessoa está possessa?
Demônio: É desesperador, não ha controle, é a maior bagunça na fraqueza, o controle vem de
fora e não de dentro, é um inferno.
7) Como se controla?
Demônio: Medo.
8) Como assim, medo!
Demônio: Temos medo e conseguimos externar o nosso próprio medo e mentir para os que nos
7) Como se controla?
Demônio: Medo.
8) Como assim, medo!
Demônio: Temos medo e conseguimos externar o nosso próprio medo e mentir para os que nos
abordam. Quando uma pessoa sente medo é o nosso medo que sentimos, e plantamos isso nelas por
causa da carne, e que a mentira a faz pensar que o medo é dela, senão estaremos mais uma vez
perdidos. Mentimos em tudo que o homem pode acreditar.A mentira começou tudo isso.
9) Então vocês passam o medo ?
Demônio: É a primeira coisa, e tem gente que ainda está correndo por aí.
10) E a resistência?
Demônio: A fé que Jesus inventou pela criação (Jesus é o autor e consumador da fé). Para estes
9) Então vocês passam o medo ?
Demônio: É a primeira coisa, e tem gente que ainda está correndo por aí.
10) E a resistência?
Demônio: A fé que Jesus inventou pela criação (Jesus é o autor e consumador da fé). Para estes
somos como um animalzinho em extinção, e seria até bom que já estivéssemos sido extintos, mas,
o tempo pertence a Deus, e o juízo, e a ressurreição, e o que se pode fazer é esperar.11) Quem pode expulsar vocês?
Demônio: Tem casos que qualquer pessoa de bom caráter moral tem autoridade para isso, pois já passa uma imagem de Deus que nos faz tremer, mas tem casos que não é o suficiente.
12) Como assim ?
Demônio: Quando se quer ir mais além que envolve o espiritual, é preciso ter a autoridade de Jesus, que pelo sacrifício, só com jejum e oração é que se compreenderá o nivelamento, aí não tem como.
13) Então o sacrifício de Jesus tem esse poder !
Demônio: O sacrifício de Jesus salvou o homem. "Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. (I S.João 5:12)" . Quem crê nele não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do Unigénito Filho de Deus. (João 3:18)
14) Então vocês já foram julgados ?
Demônio: Já (João 16:11). Não se deve brincar com Deus. A misericórdia, a longanimidade, o amor, e quando
Demônio: Já (João 16:11). Não se deve brincar com Deus. A misericórdia, a longanimidade, o amor, e quando
levamos ao descaso as oportunidades que tivemos outrora (nosso caso), pecamos na presença de
Deus (que é uma blasfêmia), diferente de quem peca na ignorância e alcança misericórdia em
Jesus Cristo homem. Blasfêmia é conhecimento de causa, é pecar na presença de Deus,no
espiritual, não existe perdão para isso, como poderia!
15) Como se procede a possessão?
Demônio: Algo mais além do pecado. Três coisas que atrai nossa semelhança para morada. Uma
15) Como se procede a possessão?
Demônio: Algo mais além do pecado. Três coisas que atrai nossa semelhança para morada. Uma
pessoa sem fé, sem esperança e sem amor. Pessoas vazias de vida, deprimidas e minadas pela
opressão, e já sem forças se entreguam a possessão, e quando não suportam mais nos julga pelo
que já somos e chega até cometer suicídio expondo a nossa condição.
16) Como você respondeu a tantas perguntas?
Demônio: Somos muitos. Uns aqui não entendem nada, só fazem latir como um cachorro, miar como
16) Como você respondeu a tantas perguntas?
Demônio: Somos muitos. Uns aqui não entendem nada, só fazem latir como um cachorro, miar como
um gato e tem de tudo aqui nessa cabecinha, mas as respostas saíram por uma mesma boca,
enquanto o cara aqui dormia.
Fernando Camboim Filho
(Irmão na fé)
(Irmão na fé)
SALVAÇÃO E RESSURREIÇÃO
Salvação e ressurreição estão totalmente entrelaçados.
Não há como existir um sem o outro. A salvação é para a eternidade e a
ressurreição é o estado reanimado da natureza humana se revestindo da eterna,
isto envolve (corpo, alma e espírito humano). No entanto, a vida eterna é uma
vida de comunhão com Deus e esta vida é partilhada pelo conhecimento de Deus em
Jesus Cristo, como está escrito:
“E a vida eterna é esta: que ti conheçam a ti,
o único Deus verdadeiro, e a Jesus
Cristo a quem enviaste” (João 17:3).
A salvação incorpora o selo de
garantia da possessão do Espírito Santo em nosso espírito humano. Este selo
traz consigo, a morte e a vida da ressurreição do Senhor Jesus para o contexto
da nossa experiência da fé, como está escrito:
“Se habita em vós o Espírito daquele que
ressuscitou a Jesus dentre os
mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos, vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do
Espírito, que em vós habita” (Romanos 8:11).
A salvação e a ressurreição é a
maior experiência que o cristão experimenta ao unir-se com Deus através de
Jesus Cristo. AGORA, além dessa experiência ser experimentada no âmbito do
espírito humano, na nossa alma, deverá ser despejada em nossos gestos e atitudes.
Deus vem a nós em Jesus Cristo.
Ele tomou nosso lugar, se apossou do nosso pecado e morreu a nossa morte. A
simples declaração “Cristo morreu pelos nossos pecados” é mais do que suficiente.
É pela fé, interiormente, e pelo batismo
exteriormente, que nos tornamos unidos a Cristo através da sua morte e ressurreição. Nós morremos e ressuscitamos com ele. No
entanto agora, devemos levar em consideração em estar mortos para o pecado e
vivos para Deus, como fala as escrituras:
“Assim também vós considerai-vos mortos para o
pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. Não reine, portanto, o pecado em
vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais
cada um os membros do seu corpo ao
pecado, como instrumento de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e
os vossos membros, a Deus, como instrumentos de Justiça” (Romanos 6:11-13).
Amém...
Romildo Gurgel
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
NÃO PODEM E NÃO QUEREM
Na bíblia existe uma ligação entre o “não podem” com o “não querem”. Está escrito: “...Ninguém pode vir a mim, se o pai... não atrair” (Jo.6:44). Na Igreja precisamos escutar muito mais esse “ninguém pode”, essa incapacidade natural dos homens para crer em Cristo ou chegarem até ele sem ser atraído por Deus. Existe muito pode, separada da graça de Deus “que tudo é possível ao que crer”. Na minha observação muita gente frequenta reuniões, mas poucos são atraídos. Muitas coisas concorrem para atrair frequentadores!! Suntuosos templos, eventos especiais, o ambiente bem iluminado e climatizado, campanhas que arrecadam fortunas, músicas mais parecendo shows do que adoração, etc.. Apenas o Espírito pode revelar Cristo aos homens; apenas o Pai pode trazer os homens a Cristo. Sem essa tarefa dupla do Pai e do Espírito, ninguém pode alcançar o Filho. É bem verdade também que Jesus disse: “...contudo, vocês não querem vir a mim para terem vida” (Jo.5:40). Estar em um ambiente é diferente de estar em Cristo. A recusa do homem em vir para terem vida, está na falta de percepção da graça de Deus. Pois só a graça de Deus poderá conduzir tais homens ao Filho, como está escrito: “pois pela graça sois salvos, mediante a fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus (Ef.2:8). Hoje muitos “evangelhos” estão sendo pregados sem arrependimento de pecados e transformação de vidas. Nunca na historia houve tanta divulgação da Igreja e seus eventos ao invés da exposição simples da pessoa e da graça salvadora de Jesus Cristo.
Que o Senhor nos ajude.
Romildo Gurgel
domingo, 9 de setembro de 2012
A LETRA MATA
Por
Fernando Camboim Filho
“E
é por Cristo que temos tal confiança em Deus; não que sejamos capazes, por nós,
de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,
o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra,
mas do espírito;
porque a letra mata, mas o espírito vivifica”( I Co 3:4,5,6).
porque a letra mata, mas o espírito vivifica”( I Co 3:4,5,6).
COMENTÁRIO:
Uma coisa que nunca ouvi falar foi de bom senso espiritual, mas existe, é só ver quando não há contradições. Vejamos quando Maria foi visitar Izabel e ela exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre! (Lucas 1:42)
E quando Maria salmodia a Deus dizendo: Porque atentou na condição humilde de sua serva. Desde agora, pois, todas as gerações me chamarão bem-aventurada, (Lucas 1:48)
Podemos ver que Maria mãe de Jesus, também conhecida por Nossa Senhora pelos católicos nos traz uma contribuição espiritual muito importante através do seu testemunho. Simplesmente não tem outra mulher que se possa comparar a Maria. Se formos dar uma volta no passado chegará até Eva e não encontraremos uma como Maria. Só encontraremos mais Marias no futuro por causa de Cristo, mas nenhuma que vá após Maria, pois ela foi a bem-aventurada, a bendita entre as mulheres. Maria é o final de uma mulher em Cristo. Veja como!
Tem outro versículo que serve para explicar isso muito bem. (Lucas 18: 28 a 30) diz assim:
“Disse-lhe Pedro: Eis que nós deixamos
tudo, e te seguimos. Respondeu-lhes Jesus: Em verdade vos digo
que ninguém há que tenha deixado casa, ou mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos,
por amor do reino de Deus, que não haja de receber no presente muito mais, e no
mundo vindouro a vida eterna”.
Sem nenhuma contradição, deixar tudo para seguir a Cristo não o é literalmente. Ninguém vai abandonar sua casa ou esposa, a família literalmente, mas vai substituir o preferencialismo anterior por amor do reino de Deus que começa na Igreja. Isto é, vão existir ocasiões dentro da comunhão do corpo de Cristo que exigirá atitudes maiores do que a própria família que amamos no serviço de Deus.
Daí pode-se ver a contribuição que Maria nos deu, quando o Senhor muitas vezes espiritualmente a tratava por "mulher", quando Ele mesmo na cruz apresentou João a ela e disse: Mulher, eis aí o teu filho. Então disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde àquela hora o discípulo a recebeu em sua casa. Isso é comunhão. Em outra ocasião, nas bodas de Caná disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Parece que Maria queria apressar as coisas, mas ela entendia Jesus muito bem. Certa mulher dentre a multidão levantou a voz e lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que te amamentaste.
Mas Jesus respondeu: Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus, e a observam. Lucas 11:27,28. Parece uma contradição, mas não é. Sabemos pelas Escrituras que Maria estava incluída nos bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus, e a observam. Desde quando o anjo anunciou, ela passou a ser uma observadora da Palavra de Deus, portanto, uma bem-aventurada.
Jesus estava
ensinando o tempo todo como se devem ver as coisas.
Veja a grandeza espiritual de Maria, e temos que resgatar esta espiritualidade que recebeu esta palavra (mulher) do próprio filho e que não reivindicava o vínculo de ser sua mãe. A espiritualidade de Maria era assim, era mãe, mas sabia ver Jesus como Senhor também, e nessa hora ela se via apenas como uma bem-aventurada, uma irmã. Qualquer mulher que segue o exemplo de Maria saiba que o limite é a própria Maria. Não tem Angelina Jolie, Xuxa, miss Brasil, Miss Universo, qualquer outra que aparecer, ninguém será para Deus mais do que Maria. Este é o evangelho de Maria que pelo escriba foram poucas as palavras, mas que deixou uma carta aberta através da sua vida, não da letra, mas do espírito. E quanto a nós homens, fica a lição que Jesus falou para Pedro, a mesma coisa que Maria já vinha fazendo a muito tempo.
Veja a grandeza espiritual de Maria, e temos que resgatar esta espiritualidade que recebeu esta palavra (mulher) do próprio filho e que não reivindicava o vínculo de ser sua mãe. A espiritualidade de Maria era assim, era mãe, mas sabia ver Jesus como Senhor também, e nessa hora ela se via apenas como uma bem-aventurada, uma irmã. Qualquer mulher que segue o exemplo de Maria saiba que o limite é a própria Maria. Não tem Angelina Jolie, Xuxa, miss Brasil, Miss Universo, qualquer outra que aparecer, ninguém será para Deus mais do que Maria. Este é o evangelho de Maria que pelo escriba foram poucas as palavras, mas que deixou uma carta aberta através da sua vida, não da letra, mas do espírito. E quanto a nós homens, fica a lição que Jesus falou para Pedro, a mesma coisa que Maria já vinha fazendo a muito tempo.
Acredito que quando a Igreja foi
formada, Maria já sabia mais ou menos como deveria ser o regime da comunhão.
Tem momentos na nossa vida cristã que temos que deixar o amor de pai, de mãe,
de irmãos, de filhos, pelo próprio Senhor, ainda que continuemos com todos eles
na mesma casa.
Desculpem, mais a nossa pobreza
espiritual não quer separar as coisas. O que é mais admirável para mim era o
fato de Maria como mãe ver o seu filho como seu Senhor. Só é possível se for
pelo espírito.
Deus soube escolher muito bem. Louvado seja Deus, pois dissipou os que eram soberbos nos pensamentos de seus corações; depuseram dos tronos os poderosos, e elevou os humildes.
Aos famintos encheu de bens, e vazios despediu os ricos.
Mulheres, vocês têm um exemplo excelente testemunhado por Deus. Que Deus nos abençoe.
Fernando Camboim Filho
Irmão na fé
sábado, 25 de agosto de 2012
A LEI E O ESPÍRITO
A circuncisão tem valor para o judeu quando se
obedece a lei, mas se um judeu desobedece a lei, a sua circuncisão se torna
incircuncisão, pois a circuncisão verdadeira não é a do crepúsculo da carne,
mas o da circuncisão do espírito.
O Espírito tem valor para a vida
do crente se ele andar no espírito e não cumprir as concupiscências da carne. Existem
duas leis, a do Espírito de vida e a do pecado e da morte, pois escrito está: “Porque a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te
livrou da lei do pecado e da morte” (Rm.8:2).
Se acharmos cumpridores da lei, deveríamos
admitir que jamais poderemos ser aperfeiçoados por ela. Pois ao querer fazer o
bem, você notará que há uma lei que guerreia contra a sua consciência. Todavia,
a lei é boa, mas não conheceríamos o pecado se ela não apontasse a transgressão.
A lei é um padrão de vida, jamais conheceríamos o nosso estado pecaminoso se
ela não falasse isso para que percebêssemos nosso estado.
A lei além de apontar todos os
erros, traz condenação, como um advogado
de acusação, exigindo o cumprimento e a obediência aos seus padrões, condenando
o infrator as penalidades previstas de todos os atos infracionados, que se
pudéssemos enumerá-las teríamos uma grande lista de vários delitos. Obedecer à boa parte e transgredir apenas uma,
seríamos considerados transgressores da mesma forma. No entanto não aperfeiçoa
absolutamente ninguém.
A lei também encurrala o infrator
a algo que advogue a sua causa. Podemos dizer que a lei serve de aio para nos
conduzir a Cristo. Em Cristo, desdobra-se outra lei, a lei do Espírito de Vida.
A lei de Cristo faz com que a prescrição da norma da lei, seja assumida pela fé
do transgressor e viva o preceito da lei que antes o condenava, como escrito
está: “agora
pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, porque a lei
do espírito de vida em Cristo Jesus te livrou da lei do pecado e da morte”.
Se aqueles que
não são circuncidados obedecem aos preceitos da Lei, não serão eles
considerados circuncidados?”(Rm.2:26). O que torna um judeu ser
realmente judeu não é apenas o exterior fisicamente, mas também a operação do coração, pelo Espírito, e não
pela lei escrita. A letra mata, mas o Espírito vivifica.
Tudo o que a lei diz, fala para
aqueles que estão debaixo dela. Todos, nenhum sequer estão fora de estarem
debaixo da lei. Muito embora a lei não justifique ninguém, a não ser trazer
conhecimento dos pecados dos homens. O
único homem que foi capaz de cumprir todos os preceitos da lei foi Jesus
Cristo. Jesus sem pecado cumpriu a lei,
e por aquilo que padeceu, tornou-se o autor da salvação eterna.
Em Cristo Jesus, o escrito da dívida do delito
que nos condenava, Jesus pagou em nosso lugar, pegou o escrito e cravou-a na
cruz. Este escrito é personificado na sua carne. Jesus sem pecado assume o nosso
pecado e morre em nosso lugar, esta é a forma e o preço que foi pago pelas
nossas transgressões. Este sacrifício
foi aceito por Deus e Jesus Cristo tornou-se a nossa justificação, como está escrito:
“Justificado, pois mediante a fé, temos paz com Deus
por meio de Jesus Cristo” (Rm.5:1). E agora fomos feito Justiça de Deus.
Fala ainda as escrituras: “Porque o fim da lei é Cristo para a justiça de todo aquele
que crê” (Rm.10:4). Jesus no seu ultimo momento do sacrifício de
pagamento da nossa dívida, disse: está consumado, que traduzindo, quer dizer,
está concluído definitivamente o
pagamento. Em contra partida, fomos absolvidos do castigo da penalidade da lei
(morte eterna), sendo posto em liberdade para andar debaixo da lei do Espírito
de Vida em Cristo Jesus. A Lei de Cristo nada mais é o padrão da vida da lei
pela leveza condutora de vida do Espírito Santo, como está escrito: “Porque os que se inclinam
para a carne cogitam das cousas da carne; mas os que se inclinam para o
Espírito, das cousas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas
o do Espírito, para a vida e paz. Por isso o pendor da carne é inimizade contra
Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto os
que estão na carne não pode agradar a Deus”(Rm8:5-8).
O segredo de não estar debaixo da
lei é andar no Espírito. Andar no Espírito é a forma de mortificar o efeito do
pecado no corpo e a força da lei, conforme está escrito: “porque, se viverdes segundo a carne,
caminhais para a morte; mas, se pelo
Espírito mortificardes os feitos do corpo, certamente viverei” (Rm.8:13).
Jesus nos livrou de estar debaixo da lei.
Fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: Maldito
todo aquele que for pendurado em madeiro; (Gl.3:13). Jesus assumiu o meu e o
seu pecado, e sem pecado, levou nossa transgressão em sua carne e cravou-a na
cruz. Agora, sendo posto em liberdade, deveremos permanecer firmes e não se
submeter de novo ao jugo da lei. Submeter de
novo ao julgo da lei, significa voltar a obrigação de guardar toda a lei, é o
mesmo que desligar-se de Cristo, conforme está escrito: “De novo testifico a todo homem que se deixa circuncidar,
que está obrigado a guardar toda a lei. De Cristo vos desligastes vós que
procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes” (Gl.5:3-4 grifo
meu).
Em Cristo, todos fomos chamados
para a liberdade, não devemos usar dessa liberdade para dá ocasião a carne
(Gl.5:13)
“Mas, se
sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei” (Gl.5:18)
“Os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne,
com as suas paixões e concupiscências. Se vivermos no Espírito, andemos também
no Espírito (Gl.5:24-25).
Amém.
Romildo Gurgel
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
DOM DE LÍNGUAS
Porque João batista vinha batizando com água???
Porque o Consolador? E ainda: Porque batismo com o Espírito Santo como promessa
do Pai?
Promessa do Consolador, e promessa do Batismo com o
Espírito Santo, são as mesmas promessas? Essa resposta você mesmo concluirá ao
ler este pequeno artigo.
Vejamos sequencialmente a resposta literal das
escrituras sagradas ipsis litteris:
BATISMO NAS ÁGUAS
“Eu mesmo não o conhecia, mas a fim de que ele fosse manifestado a
Israel, vim, por isso, batizando com água. E João testemunhou dizendo: Vi o
Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele. Eu não o conhecia:
aquele, orem, que me enviou a batizar com água, me disse: Aquele sobre quem
vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo.
Pois eu de fato vi, e tenho testificado que ele é o Filho de Deus” (João 1:31-34).
Observa-se que
a legitimidade do batismo nas águas praticada por João Batista está no fato de
ter recebido diretamente de Deus esta tarefa. Um outro ponto de extrema importância é que
da medida que ele vai batizando, ficasse atento na observação em quem o Espírito
Santo iria repousar.O pouso do Espírito indicaria a João quem realmente seria o
messias.
Um outro ponto
de grau importante está também no batismo que Jesus iria batizar diferentemente
do que João Batista vinha praticando. Batismo nas águas é símbolo exterior do
arrependimento, do que aconteceu em um coração transformado em nova criatura.
Batismo no Espírito Santo tendo Jesus Cristo como o batizador, trata da
promessa do Pai que Jesus iria receber depois de consumar todas as etapas da
redenção até a posição de glorificação, momento esse que iria receber essa
promessa para poder derramá-la aqueles que lhes pertence.
Vamos
perceber esta verdade passo a passo:
O CONSOLADOR
ENVIADO POR JESUS.
Leiamos:
“Mas eu
vos digo a verdade: Convém-vos que eu vá, porque se eu não for, o Consolador
não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei” (João 16:7).
AGORA VEJA BEM: O
espírito consolador, pelo menos em termo de função é diferente do Espírito prometido pelo Pai (batismo no Espírito Santo). O espírito
consolador, trata-se de habitação, consolação permanente, enquanto a promessa
do Espírito Santo (promessa do Pai), investe e introduz o batizando em uma função. Aqui se
trata de duas bênçãos, tendo Jesus como catalisador se assim podemos falar, como o agente que irá derramar essas bênçãos. Vejamos
ainda mais alguns detalhes:
ESPÍRITO
CONSOLADOR
a.1 – Convencerá
o mundo do pecado, da justiça e do juízo (Jo.16:8)
a.2- Guiará a
toda verdade – (Jo.16:13)
a.3 – Ele me
glorificará porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar – (Jo.16:15)
a.4 - Ele nos
ensinará e nos fará lembrar todas as
coisas que Jesus tem dito – (Jo.14:26)
a.5 - Ele nos
fará entender as escrituras sagradas – (1Co.2:12-14)
Quando foi que o
Espírito consolador prometido por Jesus e não pelo Pai veio para ser derramado?
(JO 16:7) - Mas
eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o
Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei.
Note que o verso 7 acima diz que a condição para que venha o
consolador teria que o Senhor ir.
Quando é que Jesus foi ? Ele foi quando entregou o Seu espírito ao
Pai na cruz (Lc.23:46). O consolador diz respeito ao Espírito da verdade que o mundo não pode receber e não
o vê, nem o conhece, isto acontece quando o neófito nasce de novo (cf. João 3:1-6) . No evangelho de João 14:16 diz
que quando Ele for, Ele rogará ao Pai, e
ele vos dará outro Consolador. Se Jesus iria mandar outro Consolador, quem era
o primeiro consolador? O primeiro era Ele mesmo o verbo encarnado (cf.João 1:1 e vs.14). Aqui Ele esta dizendo que
quando Ele for não deixaria os discípulos desfrutando de abandono e de solidão,
mas enviaria o outro Consolador que assim como Ele consolara aos seus, este
estaria com eles também a consolar. Em (João
14:17) diz que o espírito da verdade o mundo não o conhecia e que eles
conheceriam porque estavam com os discípulos. Como poderia o Espírito da
verdade estar com os discípulos se Jesus disse que o Espírito da verdade só
viria quando Ele fosse? Aqui, trata-se do Espírito da sua própria
pessoa, porque se os discípulos conheciam a Jesus e as suas consolações como
pessoa, conheceriam também o Espírito que por Ele seria enviado, isto porque o
Espírito falaria e testemunharia do que era Seu (cf. Jo.16:14)
e habitaria com eles assim como Jesus encarnava este espírito e era percebido
pelos seus discípulos. Perceba que aqui se trata de outro consolador e não do
Espírito Santo da Promessa prometido
pelo Pai, estas promessas são bem distintas..
VEJA COMO JESUS DERRAMOU O
ESPÍRITO CONSOLADOR
·
Foi entregue após a sua ressurreição – (Lucas.24)
No
primeiro dia da semana, Maria Madalena e outras Marias, foram ao sepulcro de
Jesus na alta madrugada e viram a pedra removida e entrando ali, não viram o corpo de
Jesus ficando assim perplexas e
atemorizadas. No local apareceram dois varões com vestes resplandecentes falando-as: “por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está mais aqui, ressuscitou”. Então elas, se lembraram das palavras que o
Senhor havia dito antes de tais
acontecimento e foram para os apóstolos e relataram tudo quanto lhes tinha
acontecido. Pedro então sabendo da notícia ainda escuro, se levanta e vai ao
sepulcro e abaixando-se vê somente os
lençóis de linho e retirando-se dali, vai para casa maravilhado. No mesmo dia,
dois discípulos indo a caminho de Emaús, conversavam a respeito do que havia
sucedido. Enquanto conversavam, o próprio Jesus aproxima-se e vai com eles e os
interroga: O que é isso que vos preocupa e vades tratando? O interessante neste
texto, é que os discípulos não conseguiram identificar que era Jesus que esta
falando com eles (Lc.24:16). E um dos discípulos
chamado Cleópas responde discorrendo tudo o que aconteceu e que os principais
sacerdotes e as autoridades
entregaram Jesus para ser
condenado a morte crucificando-o, declarando ainda esperar que fosse Ele que haveria de redimir
a Israel, e que já se fazia três dias que tais coisas haviam acontecido.
Depois disso, Jesus começa
a lhes expôs as escrituras começando por Moisés e por todos os profetas
enquanto se aproximavam da aldeia. Os discípulos vendo que já era tarde,
convida-o para entrar e ficar com eles. E sentado a mesa, Jesus toma o pão e os
abençoa, e, tendo-o partido dá aos discípulos; foi exatamente aqui que foram abertos os olhos dos discípulos para
reconhecer que quem estava com eles era Jesus (Lc.24:31).
Mostrar a pessoa de Jesus é função do Espírito do Senhor (Jo.14:26). Entender é elucidação concedida pelo
espírito consolador.
Em (Lc.24:36-45)
mostra outra ocasião, Jesus aparecendo no meio dos discípulos deixando-os
surpresos e atemorizados pensando eles ver algum espírito. Jesus teve que
mostrar as mãos e os pés levando-os a verificar que um espírito não tem carne
nem ossos, demonstrando que Ele tinha. Depois lhes pediu o que comer e comeu na
presença de todos falando-lhes logo em seguida que convinha que se cumprisse
tudo o que estava escrito na Lei de Moisés e nos profetas e nos Salmos. Veja o
que diz o (v.45) depois de Jesus discorrer a
palavra – “Então
lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras”. Levar
as pessoas a compreenderem as escrituras é função do Espírito do Senhor
(espírito consolador). Este espírito é o Espírito Consolador prometido por
Jesus. Porque no (v.49) do mesmo capítulo, Jesus diz que envia sobre eles a promessa
de Seu Pai; dizendo: permanecei, pois na
cidade, até que do alto sejais revestidos
de poder. A promessa do Pai é aquela profetizada pelo profeta Joel em (Joel 2:28-29).
No evangelho de João, também
trata da vinda do consolador, apresentando uma palavra que somente ele
conseguiu captar diferentemente do que é apresentado por Lucas no seu evangelho. João diz que Jesus após mostrar as mãos e os pés disse o seguinte: “assim como o pai me enviou , eu também vos envio e havendo
dito isto soprou sobre eles, e disse-lhe: Recebei o Espírito Santo”. Note que este sopro é a vinda do Consolador e não da
promessa do Pai. Já no evangelho de Lucas onde ele faz a mesma narrativa, mas
com linguagem própria, fala do efeito do sopro e não o modo como lhes fora
entregue dizendo: “então
lhes abriu o entendimento para compreenderem as escrituras”. Tanto o
relato de Lucas como também o de
João, ambos quiseram ensinar e expressar
a mesma realidade da vinda do Consolador.
Como sopro a ênfase esta na forma de como se chegou o
Consolador, já Lucas olhou para o
efeito, para o resultado dessa atitude de Jesus, enfatizando assim mais os resultados na vinda
da promessa aos discípulos (vide Jo.20:22).
Quando o Espírito Santo vem habitar conosco, Ele nos levará a entender as
escrituras. O Espírito no interior do homem sempre mostra aquilo que é
espiritual, abrindo-nos o entendimento
da palavra. Entender as escrituras é um
sopro divino. Leiamos ainda :
“Ora,
nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o Espírito que vem de Deus,
para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente. Disto também
falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo
Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem natural não aceita as coisas do
Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas
se discernem espiritualmente. Porém o
homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por
ninguém. Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós,
porém, temos a mente de Cristo” (1Co.2:12-16).
NESTE
TEXTO DESTACO AS SEGUINTES OBSERVAÇÕES:
1 – Que recebemos o
Espírito para conhecermos o que por Deus nos foi dado gratuitamente.
2 – Que poderemos falar
palavras ensinadas pelo Espírito Santo.
3 – Que poderemos ter a
habilidade de conferir as coisas espirituais com espirituais - (voz do ensino do Espírito com a palavra escrita)
4 – Que o homem espiritual
(nascido de novo, regenerado), discerne bem tudo e de ninguém é discernido.
Com esses itens extraídos do texto, observamos
claramente, que trata-se do consolador agindo diretamente na vida intima do crente
A PROMESSA DO PAI
“ E
acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos
filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens
terão visões; até sobre os servos e
sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias”. (Joel 2:28-29).
MOMENTO EM QUE O FILHO RECEBE DO PAI A PROMESSA
A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos
testemunhas. Exaltado (glorificado), pois, à destra de Deus, tendo recebido
do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis.
(At.2:32-33).
Ø Estes dois
versículos é parte do sermão de Pedro logo a após o derramamento do Espírito
Santo na festa de pentecostes.
NOTA DE ESCLARECIMENTO DE FATOS
A promessa de Deus em Joel, foi
feita primeiro que a do messias. As duas promessas foram derramadas pelo
messias. Pelo fato da promessa do pai ser a primeira, foi a ultima a ser
derramada, pois Ele só deu ao filho, quando ele foi glorificado e ter consumado
o projeto de salvação eterna. A promessa
do consolador por ser a ultima prometida, foi a primeira a ser derramada por
Jesus Cristo forme comentei.
MOMENTO EM QUE O FILHO DERRAMOU A PROMESSA DO PAI
(AT 1:3) - A
estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas
incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas
concernentes ao reino de Deus.
(AT 1:4) - E,
comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem
a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes.
(AT 1:5) - Porque
João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito
Santo, não muito depois destes dias. (grifo meu)
Aqui Lucas esta discorrendo sobre a orientação que Jesus
deu aos seus discípulos para não se ausentar de Jerusalém até receberem a
promessa do Seu Pai. O interessante é que Jesus lembra aos discípulos esta
verdade que ainda não existiam ainda neles, mas que era uma promessa que eles
desfrutariam dentro de poucos dias quando Ele fosse para a glória do Pai. É
curioso observar que esta posição foi
solicitada na Sua oração sacerdotal (João 17:5).
O Filho quando foi exaltado na glória, recebeu do Pai a
promessa. E quando a recebe, derrama aos seus discípulos onde eles estavam
esperando em Jerusalém conforme sua
orientação como está escrito: “Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; permanecei, pois, na
cidade, até que do alto sejais revestidos de pode”(Lc.24:49 grifo meu) .
Veja o que diz também em Atos 1:4-5 – “ E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem
de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele,
de mim ouvistes. Porque João, na
verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não
muito depois destes dias” (grifo meu).
Amém,
Romildo Gurgel
sábado, 18 de agosto de 2012
ESTÁ CONSUMADO
Em
Gênesis, comer da arvore da vida, é um selo eterno. Depois que o homem
pecou, lhe foi vedado a comer da arvore da vida e ser eterno nesta natureza
humana desfigurada e fragmentada que ficou. O plano de salvação foi
elaborado em seus detalhes pela trindade desde suas etapas a sua execução.
Jesus na sua encarnação tornou-se autor da salvação por tudo aquilo que
sofreu como escrito está: “Porque convinha que aquele, por cuja causa e por quem todas
as cousas existem, conduzindo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse por meio de
sofrimentos, o Autor da salvação deles” (Hb.2:10). Agora, preste atenção a essa verdade: “Ele, Jesus, nos
dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e
súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua
piedade. Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas cousas que sofreu e,
tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que
lhe obedecem,” (Hb.5:7-9). Veja ainda isso
em destaque: “tendo sido nomeado por Deus sumo sacerdote, segundo a
ordem de Melquisedeque” (Hb.5:10). Jesus procedendo
assim, foi adicionado na sua natureza verboespiritual, a natureza humana sem
pecado, porém, entendo que, ficou o selo da (promessa do pai) para ser recebido
das mãos de Deus no estágio da glorificação. Para que isso acontecesse
como já citei, várias etapas deveriam ser cumpridas do projeto elaborado, bem como
todas diretrizes prescritas nas escrituras sagradas, mais precisamente na lei, nos
salmos e nos profetas, servindo de roteiro e indicadores para a Sua execução.
Jesus como homem, muito embora como Filho de Deus, observou todas essas minúcias
como está escrito: “E lhes disse: Assim está escrito: que o Cristo havia de
padecer, e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia” (Lc.24:46). Observou?
Note também, quê, na oração sacerdotal
peticionada por Jesus em (Jo.17:5), aparenta ele indo seguindo esse rumo, por
isso ora dentro da vontade, referenciando o já planejado, confirmando a Deus
sua pré-disposição verbo-humano-espiritual de estar lá junto do Pai com a mesma
glória que tinha com Ele antes que houvesse mundo. O óbvio é, para que isso
acontecesse, Jesus teria que CONSUMAR toda a sua parte na obediência do que
havia planejado com o pai e o Espírito Santo. A autoridade concedida pelo
Pai na execução esta prescrita assim na confissão de Jesus, quando ele disse: “Ninguém a tira de
mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para entregar e
também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai” (João 10:18).
O grito de Jesus na cruz ESTÁ CONSUMADO, é o maior grito
de vitória ecoado em todo universo criado por Deus, diz respeito a finalização do plano de salvação eterna a toda humanidade, muito embora o castigo que o
levaria a paz estava dentro dele até o ultimo suspiro, mas como cordeiro
imaculado, gritou como um leão, como um rei possuindo todo controle sem
render-se ao pecado, afirmando para todo universo, que o seu trabalho foi
ACABADO com sucesso absoluto.
Amém
Romildo Gurgel.
Manhã de19/08/2012
Manhã de19/08/2012
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
SALVAÇÃO ESTÁ NA PESSOA DE JESUS CRISTO
Tozer (p.181), teceu um comentário
que a maioria dos cristãos estão confessando uma meia verdade, quando dividem Jesus em salvador
e senhor e ficam na disposição do seu próprio encargo o critério de escolher se
ele será seu salvador ou o seu senhor. A sutileza na atualidade é grande, salvação
sem senhorio é meia verdade. Dar ênfase excessiva de um e subestimar o outro, altera o
resultado de um todo, sem que estejamos cientes disso, mas a bíblia é enfática
o que implica aceitar um e subestimar o outro. Esta meia verdade muda
completamente o foco e a leitura da bíblia sagrada, bem como sua interpretação.
O motivo do presente
texto é falar exclusivamente desta implicação, e levar o leitor a concluir que
não estamos só envolvidos com algumas funções de Jesus Cristo, mas com a
radicalidade completa da sua própria pessoa e tudo que inclui na proposta de
sua salvação.
Este ensino é de
tamanha importante porque em muitas comunidades religiosas acreditam em uma
divisão do Cristo salvador e do Cristo Senhor. Um pecador pode ser salvo, sem
submeter a Cristo como Senhor. Depois de salvo, parece haver outro apelo de
aceitar a Cristo como Senhor e passem a ter uma vida de vitória.
Leiamos a palavra:
“Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si
mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a
sua vida, perdê-la-á; quem perder a vida
por minha causa, esse a salvará. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro,
se vier a perder-se, ou a causar dano a sim mesmo? Porque qualquer que de mim e
das minhas palavras se envergonhar, dele se
envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e
dos santos anjos” (Lucas.9:23-26).
Em resumo, o texto esta falando:
a) Para todos os seguidores de Jesus Cristo, pois quando ele fala, fala a
todos “Dizia para todos...”,
b) A expressão “seguir após mim”, segue a
lógica de caminhar por sendas andadas por Jesus. Ele é o padrão, a referência,
a sinalização, o caminho, bem com a VIDA DA NOSSA ALMA. O “eu” tem que ser
destronado e Jesus deve ser coroado em nosso interior, pela nossa submissão
completa a sua pessoa.
c) Posto no caminho seguindo os passos de Jesus, nossas preferências vão
querer se apresentar sem que perca a liderança, no entanto, implicará em seríssimos
problemas no futuro. “Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; quem perder a vida por
minha causa, esse a salvará”. O problema de separar a salvação do
senhorio dá nisso. Receber a pessoa de Jesus, é também deixá-lo assumir o
controle da liderança da nossa alma.
d) Se escandalizar da VIDA e das palavras de Jesus trará sérias implicações
ao seguidor quando ele vier buscar a sua igreja.
Perder a alma é a
mesma coisa de andar em uma estrada de mão dupla, se ganharmos iremos perder,
se perdermos iremos ganhar, conforme esta escrito: "Porquanto, quem quiser
salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa, acha-la-á.
Pois, que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? ou
que dará o homem em troca da sua alma? (Mt.16:24-25). Aqui não se trata da salvação do
espírito humano, mas da ALMA. Da medida que perdemos nossa vida
nesta terra, avançamos na estrada, da medida que ganhamos, fazemos atalhos no
meio da estrada e retrocedemos. Entendo que a salvação é pela fé, e o galardão
é pelas obras. Na revelação das escrituras, não se ganha a salvação da alma
pela fé, mas é uma perseverança em estar debaixo da liderança do controle de
Jesus Cristo, confira as escrituras: “É na vossa perseverança que ganhareis as vossas
almas” (Lc.21:19), “Porque se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com
Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais estando já reconciliados,
seremos salvos pela sua vida;” (Rm.5:10); e ainda diz as
escrituras: “nós,
porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos entretanto, da fé,
para a conservação”. (Hb.10:39). Fé e
obras devem andar de mãos dadas. Fé é entrada, e obras é caminhada. Não devemos
entrar e seguimos com a alma intacta, isto não é uma forma adequada de se ter
Jesus. A proposta do evangelho de Jesus é ele reinar em vida na medida que
caminhamos. As nossas obras servem exclusivamente para galardão. Mas de
qualquer maneira, até mesmo elas foram preparadas de antemão, como escrito
está: “Porque
pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus;
não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em
Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou
para que andássemos nelas (Ef.2:8-10 grifo meu), e ainda fala as escrituras: “aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar
assim como ele andou” (1Jo.2:6). No entanto,
muitos salvos reinarão, haverá diferentes
funções no reino, alguns outros não chegarão a reinar.
SALVAÇÃO COMPLETA
A salvação na pessoa
de Jesus, envolver três áreas do nosso ser. Espírito, alma e corpo. E abrange
também toda a pessoa de Jesus Cristo e não só parte dele (fé e obras, entrada e
caminhada). A salvação precisa ser encarada nestas três dimensões humana, ela
deve ser completa, mas nem todos completam o percurso da estrada da salvação,
embora estejam salvos. Vejamos: Pela fé nosso espírito humano foi salvo. Já a
salvação da alma, é uma carreira que temos que correr, é processual,
gradativa, paulatina, estrada de mão dupla, é um negar e um perder a si
mesmo, é abraçar uma missão em obediência! Portanto devemos correr até ser
premiados. Como está escrito: “Não sabeis vós que os
que correm no estádio, todos na verdade, correm, mas um só leva o prêmio?
Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles
para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro
também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas
esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a
outros,não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1Co.9:24-27). Note que o apóstolo aceita uma possível desqualificação. O corpo tem que ser esmurrado e ser colocado a serviço
de Deus, colocado também em obediência a Deus pela graça de Jesus.. PENSO que na
ressurreição alguma coisa poderá estar comprometida, conforme sugere o texto de
(Mt.18:8-9), visto que o texto aplica-se a disciplina do corpo, e o nosso tema
abranja a salvação na pessoa de Jesus, mas a regra para disciplina do corpo,
serve também para disciplina da alma, pelo menos em termo do mesmo processo,
visto que o corpo é administrado pela mente, e se tivermos a mente de Cristo,
essa amputação é feita primeiramente no interior até sair pelos gestos e
atitudes, conforme está escrito: "Se a sua mão ou o seu pé o fizerem tropeçar, corte-os e
jogue-os fora. É melhor entrar na vida mutilado ou aleijado do que, tendo as
duas mãos ou os dois pés, ser lançado no fogo eterno. E se o seu olho o fizer
tropeçar, arranque-os e jogue-o fora. É melhor entrar na vida com um só olho do
que, tendo os dois olhos, ser lançado no fogo do inferno (Mt.18:8-9). Acredito que se os olhos, as mãos, e os pés, forem
tratados aqui, nada será comprometido lá. A salvação do espírito é uma
providência de Deus, a salvação da alma, exige nossa renúncia e o destronamento
do “eu”, é um tratamento diário de quem irá assumir a liderança da nossa vida,
no aqui e agora. Já a salvação do corpo será no futuro, respaldada na justiça de
como estamos respondendo aos apelos da pessoa de Jesus Cristo em nossa vida. Na
ressurreição restará da nossa alma unicamente o que foi tratado por Jesus.
O texto mais elucidativo no lugar de (Mt.18:8-9) é o de (1Co.4:12-17), porque aqui fala que as nossas obras serão provadas pelo fogo, no entanto
apliquei (Mt.18), para demonstrar
como o processo ocorre também no interior da alma humana, como as escrituras
prescreve dizendo: “Por isso não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem
exterior se corrompa, contudo o nosso homem interior se renova de dia em dia.
Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso
de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas cousas que se veem,
mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem
são eterna”(2Co.4:16-18). Caso contrário, a alma
intacta, sem tratamento, embora esta pessoa esteja salva, sua alma sofrerá um
abatimento na vinda do Senhor. Claro que as amputações da alma no presente, são
imediatamente substituídas pela vida da graça de Jesus, visto que, a graça da
revelação tanto amputa a vida da natureza pecaminosa como dá novos membros, substituindo
os amputados, como está escrito: "Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do
tempo presente não são para comparar com a glória por vir a ser revelada em nós”
(Rm.8:18). Nossas almas enquanto
estivermos por aqui, é colocada na revelação da verdade e o que resta da vida
natural, será colocada em determinado grau de sufrágio até perder-se completamente
(toda morte é proveniente do inferno, muito embora na prática da fé tomamos a
morte substitutiva do Senhor), havendo alguma amputação
aqui, obteremos a vida de lá, já podendo desde então ser
desfrutada nessa vida um certo grau da ressurreição de Jesus Cristo. Sobre este
processo o apóstolo ainda diz: “Porque nós que vivemos, somos sempre entregues à morte por
causa de Jesus, para que também a vida de Jesus, se manifeste em nossa carne
mortal. De modo que em nós opera a morte; mas em vós, a vida” (2Co.4:11-12). E ainda fala as escrituras: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação,
produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, (2Co.4:17). “Porque
para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não são para comparar
com a glória por vir a ser revelada em nós" (Rm. 8:18). Ainda continua
o mesmo apóstolo dizendo : “Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à
lei, por meio do corpo de Cristo, Para pertencerdes a outro; a saber, aquele que
ressuscitou dentre os mortos, e deste modo frutifiquemos para Deus. Porque,
quando vivíamos segundo a carne, as paixões pecaminosas postas em realce pela
lei, operavam em nossos membros a fim de frutificarem para a morte. Agora,
libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo
que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra” (Rm.7:4-6).
FINALIZANDO
ACREDITO que todos
os salvos em Jesus Cristo estão passando por esse processo da salvação da alma.
É uma refinação contínua. É um caminhar
intenso e profundo. Penso que a justiça de Deus será assim na segunda vinda de
Jesus a esta terra: Quem muito perder a alma, muito ganhará, quem muito ganha
muito perde, porém este será salvo, com alguma coisa comprometida ou
extremamente suprida. Pois a questão em foco está em nossas práticas
progressivas das graças concedidas no nosso caminhar, PENSO AINDA que, os
nossos espaços participativos no reino milenar de Jesus Cristo, está na forma
de como estamos lhe dando com a graça obediente. Nossa privação em muitas áreas
em termos de trabalho e do privilégio de participar do reino de Cristo, reside
na refinação de Jesus liderar nossas almas. Portanto, o alerta bíblico é que poderão
ser concedidas ou vedadas a nossa
premiação na inauguração dessa nova era do reino milenar de Jesus Cristo aqui
nesta terra.
Amém
Romildo Gurgel
Tarde de 18/08/2012
Tarde de 18/08/2012
BIBLIOGRAFIA
1 – Bíblia Vida Nova
2 – Chave Bíblica
3 – Tozer, A.W. Verdadeiras profecias. Ed. dos Clássicos,1ª Edição 2003.
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