Disse Jesus :
Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como
crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus. (Mateus 18:3).
COMENTÁRIO:
O dom de
línguas não é algo difícil e nem misterioso para se compreender, apesar do
versículo acima parecer não tratar do assunto, acredito que está tudo aí,
singeleza de coração e santidade . Após a conversão temos que tratar de alguns
assuntos anteriores pendentes, é o fato de fazer-se como crianças, é um processo
pós conversão.
Jesus
tratando da podagem disse: Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e
toda vara que dá fruto, ele a limpa, para que dê mais fruto. (João 15:2)
A vara que dá
fruto ele a limpa para que dê mais fruto, que é o nosso caso, e isto se aplica
para muitas coisas. Diferente daqueles casos que se o seu olho, ou seu pé, ou
sua mão o fizer tropeçar, arranque-os e jogue-o fora. Para nós, no lugar de se arrancar alguma
coisa, vamos é diminuir uma
estatura até fazer-se como uma
criança. Em nós cristãos, o fogo do espírito não arde em dor, é apenas uma
lavagem da regeneração pelo Espírito Santo. Já dá para se perceber que está
relacionado ao que falamos.
Veja os
versículos abaixo:
Se alguém
cuida ser religioso e não refreia a sua língua, mas engana o seu coração, a sua
religião é vã. (Tiago 1:26).
Meus irmãos,
não sejais muitos de vós mestres, sabendo que receberemos um juízo mais severo.
Pois todos
tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, esse é homem
perfeito, e capaz de refrear também todo o corpo.
Ora, se pomos
freios na boca dos cavalos, para que nos obedeçam, então conseguimos dirigir
todo o seu corpo.
Vede também
os navios que, embora tão grandes e levados por impetuosos ventos, com um
pequenino leme se voltam para onde quer o impulso do timoneiro.
Assim também
a língua é um pequeno membro, e se gaba de grandes coisas. Vede quão grande
bosque um tão pequeno fogo incendeia.
A língua
também é um fogo; sim, a língua, qual mundo de iniqüidade, colocada entre os
nossos membros, contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, sendo
por sua vez inflamada pelo inferno.
Pois toda
espécie tanto de feras, como de aves, tanto de répteis como de animais do mar,
se doma, e tem sido domada pelo gênero humano;
mas a língua,
nenhum homem a pode domar. É um mal irrefreável; está cheia de peçonha mortal.
Com ela
bendizemos ao Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à
semelhança de Deus.
Da mesma boca
procede bênção e maldição. Não convém, meus irmãos, que se faça assim.
Porventura a
fonte deita da mesma abertura água doce e água amargosa?
Meus irmãos,
pode acaso uma figueira produzir azeitonas, ou uma videira figos? Nem tampouco
pode uma fonte de água salgada dar água doce. (Tiago 3: 1a 12).
Pronto,
quando pela oração e santidade fizermos isso, o Espírito Santo terá liberdade
de utilizar o nosso corpo em expressão, por nossa permissão, é claro. E' uma
questão de comunhão e quebrantamento.
Quanto ao formato, imagine você que está acostumado a falar só em
português, e agora como uma criança que está aprendendo de novo a falar suas
primeiras palavras, então vem o versículo...
Na verdade por lábios estranhos (gaguejantes) e por outra língua falará
a este povo; ( Isaías 28:11).
Muitas outras
coisas já nos dizem que após o batismo das águas fomos batizados no Espírito
Santo. Esta é apenas uma delas, que serve por sinal, não para cristãos, mas
para incrédulos. (Atos 2:7)
Dom de Línguas -
16/08/2012 (Mais um comentário)
Somos dependentes em expressão
através da oração. Mateus 6:7 diz que não é pelo muito falar que será ouvido.
Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza;
porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo
intercede por nós com gemidos inexprimíveis. (Romanos 8:26).
Pelo que entendi, o dom de línguas é algo
pessoal e bem particular, e quando não é auto-interpretado, é uma forma
subjetiva de receber ajuda pelo espírito (como um efeito de um remédio) .
Enquanto o que interpreta, sabe qual é a intenção do espírito e edifica a
Igreja pelas palavras normais, semelhante ao profeta ou mestre. Não se deve
reprimir o dom ou proibi-lo, mas também não se deve colocá-lo numa prioridade
acima de outros mais importantes. Afinal, o dom de línguas deveria ser a
primeira coisa a acontecer logo depois do batismo das águas ao receber o
Espírito Santo. Seria um ponto de partida, e não uma finalização bem explorada,
que muitas vezes a evidência poderá ser entendida como incredulidade e falta de
fé..
Batizado que foi Jesus, saiu logo da água; e eis que se lhe abriram os céus, e
viu o Espírito Santo de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele;
e eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me
comprazo. (Mateus 3:15,17)
O Espírito Santo sempre se expressa em palavras. Em primeiro lugar Jesus não
falava línguas, era impossível, seria contraditório (Mateus 11:27). Jesus não
tinha nenhuma dificuldade de comunhão com o Pai. Nosso caso é diferente, Jesus
é o nosso mediador com o Pai. Jesus é a fonte, e o Espírito de verdade, que
procede do Pai, testifica de Jesus.
Somos batizados em Cristo, e o consolador representa o próprio Cristo.
Amém!
Fernando Camboim Filho
(Irmão na fé)
LÍNGUAS
ESTRANHAS COMENTÁRIO I I - 16/08/2012
Jesus não precisava orar em línguas, pelo
simples fato de ser a palavra encarnada. Jesus compreendia perfeitamente a
vontade de Deus e os motivos que o levaram a vir a este mundo. Nesse ponto não
precisava da intercessão do Espírito. Mas como verbo encarnado, ele encarnava
também a função consoladora. No jardim
Getsemani, Jesus ao orar por três vezes, reclama dos discípulos a questão da
vigilância. Vigiar é resistir a qualquer força que venha impeli-lo a mudar o
foco da encarnação, porque orava com essas palavras, "se possível passe de
mim este cálice, sem que eu beba, porém não seja como eu quero, mas como tu
queres. Já pensou que luta. A fonte da vida e o doador de vida serem entregue a
morte! O verbo encarnado é o consolador entre nós, como está escrito: "e
eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para
sempre convosco" (Jo.14:16). Por isso é que Jesus não precisava falar em
línguas. A única manifestação de conforto ali, foi de um anjo que o confortava,
não foi o conforto e ajuda das línguas, visto que ele sabia a vontade de Deus.
(cf. Lc.22:43)
Quando Jesus foi para o Pai, foi aí que Ele
recebeu outro batismo, o do Pai, e o fez derramar nos discípulos que estavam em Jerusalém, como
está escrito: "Exaltado, pois à destra de Deus, tendo recebido a promessa
do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis" (Atos 3:32). Aqui se
trata do discurso explicativo de Pedro quando o Espírito Santo foi derramando
pela primeira vez lá no Cenáculo.
O interessante é que Jesus recebeu a promessa
do Espírito Santo lá, não aqui.
E mais interessante ainda, é que Ele derramou
o que recebeu. Ele já dizia, Se eu não for o Espírito Não virá...
O espírito só iria ser derramado se Jesus
fosse glorificado, como está escrito: "...Pois o Espírito até esse momento
não fora dado, porque Jesus não havia sido glorificado" (João 7:39b).
Amém!
Romildo Gurgel
Manhã de 18/09/2012
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