Romildo Gurgel
Estes são os dois princípios que
servem de base que a ela (igreja) foi destinada pelo seu fundador e Senhor: A
unidade e a verdade. Ignorar é tragédia.
Quando a heresia deixa de ser considerada, um grave
pecado tende a se alastrar através de uma crescente e ilimitada diversidade e
inclusividade de muitos novos modelos de igreja que estão surgindo. O que
acontece é que toda e qualquer cisma
divisionista abre porta para uma nova heresia. Esta percepção parte ao observar
as motivações pelas quais estas igrejas estão sendo abertas, desconsiderando e desobedecendo
estes dois princípios basilares é trágico perceber a saúde espiritual dessas
comunidade.
Ricardo Barbosa em seu livro
Igreja Evangélica: identidade, unidade e serviço, elucida bem esses fatos
descortinando etimologicamente a nomenclatura da palavra “denominação”, termo
esse que não é encontrado nas sagradas escrituras nem em obra de nenhum autor
relevante da história do pensamento cristão antes do século 18. Comenta ainda
Barbosa, que não é um termo teológico, eclesiológico, mas apenas sociológico,
administrativo, jurídico, humano, corrente nos últimos duzentos anos a partir
da realidade da livre imprensa e do self-service religioso norte-americano.
Quanto a isso o evangelho é parcializado, a missão é mutilada a vivermos na
carne, por mais piedoso e espiritualizado que seja o nosso discurso. Parece até
que os grupos estão proclamando bem alto - “somos melhores e fazemos acontecer acima
da média dos demais grupos”. Pensar
sobre a verdade e a unidade deve ter como base o que falou o fundador que deixou
bem claro que a ideia sobre a verdade não é um local, é uma pessoa. A unidade
também é uma pessoa abraçando várias, visto que a unidade parte do princípio do encabeçamento da
pessoa de Jesus com o Seu corpo.. Como está escrito:
“Pois em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um
corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi
dado a beber de um só Espírito” (1Coríntios 12:13).
A verdade é a grande promotora da
unidade:
“...a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo”
(João 1:17b)
“Quem pratica a verdade aproxima-se da luz a fim de que as
suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus” (João 3:21).
O apóstolo Paulo adverte seu
filho na fé dizendo:
“pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo
contrário, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, como que
sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade,
entregando-se às fábulas” (2Timóteo 4:3-4).
A unidade esperada pelo Senhor da
Igreja tem como base a intercessão feita por Jesus quando orou ao seu pai
dizendo:
“...Pai santo, guarda-os o teu nome, que me deste, e para que eles sejam um, assim
como nós” (João 17:11b)
Quando o povo de Deus se une ao
Senhor, se torna um só espírito com ele. (1Co.6:17). Não há como ser unido a Senhor e ser
estranho uns com os outros. Se somos do corpo deveremos preservar a unidade do
Espírito pelo vinculo relacional com o Cabeça da Igreja Jesus Cristo.
No entanto a UNIDADE tem como
base a VERDADE para o desfrute da comunhão.
Que o Senhor nos ajude.
Romildo Gurgel
Fonte:
1 - BARBOSA, Ricardo. Igreja
Evangélica: Identidade, unidade e serviço. Editora Ultimato; Edição eletrônica,
fevereiro/2013.
2 - Bibllia Vida Nova – SBB
3 - Chave Bíblica - SBB
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