segunda-feira, 25 de junho de 2012

É A IGREJA, MEDIADORA ENTRE DEUS E OS HOMENS?


As escrituras sagradas nos instrui que a igreja é o corpo místico de Jesus Cristo formado por todos os que nasceram de novo pela fé na pessoa de Jesus (vd João 3:1-6; prestem bem atenção nas palavras “...ver...” e “...entrar...”( nos vs.3 e vs.5) traduzindo-nos que só se vê e se entra no reino se nascer de novo). A igreja não é uma instituição ou organização religiosa, mas um organismo vivo e dinâmico, tomando corpo e dimensão na incorporação da  vontade de Deus de todos os filhos e filhas comprados pelo sangue de Jesus para serem o seu povo.
As igrejas como instituição religiosa não salva ninguém! Jesus nunca ensinou os seus discípulos a criarem instituições religiosas, ao contrário, Jesus na prática ministerial, trafegava por todos os locais, tanto na religião de sua época como: sinagogas, templo de Jerusalém,outros locais como: praça, jardim, praia, plantações, montes, casas, vilarejos, cidadees, etc. O seu púlpito era onde estivesse gente, pessoas. Seus sermões o mais importante deles é designado sermão do monte, pelo fato de proferi-lo em um monte. A Igreja de Cristo não é limitada a uma denominação evangélica ou alguma outra instituição religiosa. Se pensarmos e acreditarmos que a instituição religiosa é a arca da salvação da humanidade, incorreremos no erro de dizer que a salvação esta na instituição. A igreja não é mediadora entre Deus e os homens. O único que é mediador entre Deus e os homens é Jesus Cristo, como está escrito: “ Porque  há um só Deus e um só Mediador entre Deus e o ser humano, Cristo Jesus, homem” (1Timóteo 2:5). E ainda fala as escrituras abolindo todo modelo ministerial relacional antigo dizendo: “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas” (Hebreus 8:6). E também mediador de uma nova aliança: “Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados” (Hebreus 9:15).  Na verdade não há salvação fora da pessoa de Jesus Cristo. O povo de Deus são aqueles que têm a Cristo como o seu único e suficiente salvador e que tem a Bíblia sagrada como única e exclusiva regra de fé e prática, estes sim, independentemente  de onde estão, pertencem a Jesus Cristo, cuja salvação não é encontrado em nenhum local, mas na Sua Pessoa. Quando os homens reagem a revelação da palavra de Deus, a igreja começa a ser edificada, pois a edificação da igreja não é em cima de fundamentos de raciocínios humanos, mas em cima de fundamento sólido chamado  “revelação de Deus na Sua Palavra”. Quando Pedro disse que  “...Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo” em (Mt.16:16) Jesus desvendou a Pedro o mistério do conhecimento que “não foi carne e sangue que to revelou, mas meu Pai que está nos céus” ( Mt.16:17) Isto, é, revelação da pessoa de Jesus Cristo. A pedra é uma revelação e não uma pessoa. Como está escrito:   “sobre essa pedra (revelação da verdade da pessoa de Jesus Cristo) edificarei a minha  igreja”, ou seja, a Igreja é edifica tendo como alicerce principal a verdade da pessoa de Jesus Cristo não fundamentada em homens, mas em Jesus como edificador e mediador da igreja com Deus.
Confira alguns textos:
“Então Jesus lhes inquiriu: Nunca lestes isto nas Escrituras? A pedra que os construtores rejeitaram, tornou-se a pedra angular; e isso procede do Senhor, sendo portanto, maravilhoso para nós. Por isso, Eu vos declaro que o Reino de Deus será retirado de vós para ser entregue a um povo que produza frutos do Reino” (Mt.21:42-43).
Quando  a pedra (revelação) é rejeitada, a pessoa que ignora a verdade também o é –
“Este Jesus é a pedra que foi rejeitada por vós, os construtores, a qual foi posta como pedra angular. Portanto, não há salvação em nenhum outro ente, pois, em todo universo não há nenhum outro Nome dado aos seres humanos pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:11-12).
Deus colocou a revelação do seu Filho como uma pedra (metáfora), aqueles que erram na interpretação é a mesma coisa de tropeçar com o seu pé na pedra –
“Como está escrito:  Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo; mas aquele que nela confia jamais será envergonhado!” (Romanos 9:33).
O apóstolo Paulo explicando a igreja de Corinto disse que a pedra que os israelitas beberam  que jorrava da rocha era Cristo –
“e todos beberam da mesma bebida espiritual, porque tinham a sede saciada pela rocha espiritual que os acompanhava, e essa rocha era Cristo” (1Coríntios 10:4).
O apóstolo Pedro é mais detalhado e confirma essa verdade quando diz em sua carta que o povo de Deus foi gerado por essa Pedra Viva, bem como a igreja também é conotada como pedras que vivem a revelação da Pedra Viva, formando assim uma edificação de uma casa espiritual.
“Achegando-vos a Ele, a Pedra viva, rejeitada pela humanidade, mas eleita e preciosa para Deus, vós também, como pedras vivas, sois edificados como Casa espiritual, com o propósito de serdes sacerdócio santo, oferecendo sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus, por meio de Jesus Cristo. Porquanto, assim está registrado na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, escolhida e preciosa, e aquele que nela deposita sua confiança jamais será envergonhado. Assim sendo, para vós, os que credes, ela é preciosa, mas para os que não creem, a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a principal, a pedra angular, e, pedra de tropeço e rocha que causa a queda; porquanto, aqueles que não creem tropeçam na Palavra, por serem desobedientes, todavia, para isso também foram destinados”(1Pedro 2:4-8).

Amém,

Romildo Gurgel
postado em 25/06/2012 às 23:30 h.

sábado, 23 de junho de 2012

A VERDADE SOBRE DÍZIMOS E OFERTAS




Compartilho agora só uma gota de orvalho sobre o assunto, pois é vasto e muito mal interpretado no meio religioso,  e por falta de conhecimento, muitos são explorados.  A questão dos dízimos e ofertas, de antemão estão explícitos na bíblia sagrada. Que é bíblico é, mas de início, entendo que dízimos e ofertas (foram prescritas na velha aliança). Dízimos começou a existir antes da lei ter entrado em vigor para Israel, portanto com a promulgação da lei ficou regulamentada a lei bem como várias outras questões para todo o povo judeu.  Não são poucos os estudiosos que aplicam esta variável como argumentação para por em vigência o  dízimo na nova aliança .Tudo bem, nada contra, mas entendo que a transição do velho testamento  e novo testamento, lei e graça envolveu tanto judeus como gentios. A convivência do povo judeu era normatizado pela lei de Moisés, já no meio dos gentios não havia  a lei  mosaica como norma legisladora para serem aplicadas. Para Israel eram aplicados dízimos e ofertas, destinados para a tribo de Levi, tribo esta que administrava o templo, objetos sagrados e a sustentação dos sacerdotes e suas famílias. Já para os gentios, observo que nas cartas do apóstolo Paulo o uso é de ofertas e donativos.  Por isso que foi fácil para o apóstolo Paulo pregar a graça de Deus aos gentios sem a imposição da lei. Contudo teve uma comunidade que estava querendo obrigar os seus novos conversos a voltarem a prática da lei, foi onde o apóstolo resiste fortemente dizendo:
 "Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais de novo a jugo de escravidão (aqui o apóstolo esta se referindo a lei Mosaica). Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. De novo testifico a todo homem que se deixa circuncidar, que  está obrigado a guardar toda a lei. De Cristo vos desligastes vós que procurais justificar-vos na lei, da graça decaístes" (Gálatas 5:1-4).

DÍZIMO ANTES DA PROMULGAÇÃO DA LEI MOSAICA

Assim como não existia a prática do dízimo como lei regulamentar na época de Abraão, também não existia a graça, pelo menos de uma forma mais nomeada, mas uma figura do menor dizimando o maior (Abraão dando o dízimo de tudo a Melquizedeque). 
Esquecemos que no novo testamento se fala mais de dinheiro e negócios do que o velho testamento (são muitos os textos que encontramos tanto nos evangelhos como nas cartas dos apóstolos). Tenho para mim que o que importa sobre estas questões na nova aliança é o que muita gente se esquece de  mencionar. A verdade sobre a mordomia esta sendo esquecida! Não vejo mais o povo de Deus falando sobre esse tema. Nós como cristãos, deveríamos saber que nada é nosso de tudo que possuímos: dinheiro, bens móveis e imóveis, roupas, carro, trabalho, negócios, esposa, filhos, família, amigos, lazer, ministério, dons e nem mesmo a nossa própria vida, tudo pertence a Ele. Se considerarmos que Deus é nosso, se poderá barganhar com Ele e (administraremos Deus) como bem de propriedade ao nosso bel prazer e tudo que vier d’Ele se transforma em um comércio, um negócio um mero bem de consumo.  A trindade não é nossa, nós é que  somos d'Ele, foi Ele quem nos comprou, senão estaríamos vendendo Deus, nós é que somos propriedade exclusiva do Deus altíssimo com tudo que está sobre a nossa administração como mordomos. Se existe um produto (se é que podemos falar assim), nós é que somos esse produto, Deus não é um produto, Deus é Deus, toda a terra pertence a Ele. Nossa posição deve ser assumida como meros mordomos. A grande questão em foco é que Deus vê que alguma coisa nossa é que esta fora do seu pertencimento, muito embora o valor pago por nós fosse compra de direito de propriedade, e tudo pertença a Ele. Esta verdade ilumina mais o significado de  santidade "separação para uso exclusivo de Deus". E se  algumas outras coisas estão ainda  sobre a nossa autonomia administrativa natural, estamos usurpando, sabotando o Seu direito de propriedade. A tristeza prática é o seguinte, aplicamos o  batismo nas águas, mas o coração do batizando ainda não foi emergido completamente para fora do sistema mundo. Aqui entra a grande questão do discipulado, ser ensinado a obedecer a Deus em todas as coisas e telo como SENHOR. 

AGORA

Se você faz parte de uma comunidade e você quer ver as coisas funcionarem de uma forma bem organizada, contas terão que ser pagas ali, muitos dos recursos serão aplicados na obra de evangelização e extensão missionária, você poderá cooperar com um certo percentual que Deus colocará em seu coração. A questão não é 10% ou 20%. Deus moverá o seu coração a ofertar muito além do dízimo. Será uma ótima oportunidade para o exercício de fidelidade na sua mordomia. Dízimo é uma regra para judeus que estão debaixo da lei, já a nossa condição, gentios convertidos é mordomia. Exercite sua mordomia no temor do Senhor junto a comunidade que você frequenta e tem comunhão, Deus o usará em diversas áreas. Esteja disponível para o ministério de socorro. Portanto meu amado leitor, compete a nós o exercício da mordomia como uma atitude de fé e desprendimento alegre,  ou seja, administrar de uma forma zelosa daquilo que não nos pertence.

Em Cristo,

Romildo Gurgel 

atualizado em 24/06/2012





segunda-feira, 11 de junho de 2012

VERDADE SOBRE OFERTA SECRETA




A oferta secreta diz respeito a sensibilizações dos santos as necessidades dos cidadãos do reino dos céus. Em ( Mateus 6:1-4)  São ensinados dois princípios divinos que compõe os atos justos do povo de Deus. O primeiro é dar esmolas, o que também significa ofertar, pois é por meio da oferta que temos a graça de participar do cuidado aos crentes. O segundo princípio é fazê-lo em secreto, afim de que sejamos recompensados por Deus. A chave da recompensa que virá por Deus está em resguardarmos de exercer justiça para serem vistas pelos homens. Portanto é preciso criatividade por parte do ofertante em manter sigilo em seu ato de ofertar. Aqui a recomendação aponta para seriedade de se praticar em completo sigilo, sem que ninguém fique sabendo. A oferta que não  é sigilosa todos ficam sabendo quem as deu, e a sigilosa está em ser feita entre o ofertante e Deus, embora envolva uma terceira pessoa ou mais, mas nem esses deverão ficar sabendo quem as ofertou. No (vs.4) diz que quem oferta sigilosamente será contemplado por Deus e recompensado por Ele. Ninguém deve saber, ninguém mesmo.  Mesmo que sua mão esquerda (o amigo mais piedoso, ou até mesmo os da sua família) não deverá sabê-lo. Caso contrário o Senhor diz que se isso vazar, não será recompensado por Ele. Aqui nos são ensinadas duas formas de recompensas, as dos homens e a de Deus. O impacto da oferta secreta está em ser recompensado por Deus. A recompensa humana vem através de alguns louvores de agradecimentos por quem as recebeu. Você poderá ser reconhecido pela comunidade como uma pessoa piedosa e sensível a dor alheia, todavia estes reconhecimentos são de meros louvores humanos (cf. Mt.6:2). Querido leitor, tente ofertar de uma forma sigilosa, não percebida, seja criativo, e assista as ações de graças daqueles que receberam no anonimato e veja toda comunidade glorificar a Deus pela assistência e suprimento,  um milagre de Deus e descubra  que tipo de sentimento (recompensa) o Senhor colocará dentro de você. Na oferta sigilosa o glorificado é Deus e quem é galardoado é você. ESTA EXPERIÊNCIA SERÁ GRANDE E MARCANTE. Somente os que praticam isso no sigilo são recompensados. Você nunca mais será o mesmo, acredite e pratique. Eu não vou lhe dizer o que vai acontecer. Experimente você mesmo. Leia o texto completo sobre esse assunto e boa prática.

 “Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte não tereis galardão junto de vosso Pai que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo: Eles já receberam por completo a sua recompensa. Tu, porém, ao dares esmola, não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita, Para que a tua esmola fique em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”(Palavras ensinadas por Jesus Cristo em Mateus 6:1-4).

Em Cristo
Romildo Gurgel

atualizado em 25/06/2012

quarta-feira, 6 de junho de 2012

VOCÊ NUNCA MAIS SERA O MESMO(A)



De todas as atividades que você faz como um cristão, se você considerar que a mais importante é comunicar-se com Deus através da oração, eu lhe digo com toda segurança, você nunca mais será o mesmo.  Jesus ensinou os seus discípulos a orar, teceu uma parábola com o propósito de ensinar a orar sem nunca desfalecer. Chamou a atenção dos discípulos do valor da experiência da oração secreta.
A medida que a oração começar a fazer parte da sua agenda principal, todas as suas atitudes começarão a tomar uma nova configuração. No início pode parecer para você algo árido, entediante e pouco afetivo, mas quanto mais você colocar o coração nesta dedicação, você descobrirá algo vindo sobre a sua vida, algo de Deus dentro de você vai nascer além do que você possa imaginar.
Logo de cara, você irá descobrir dois grandes obstáculos no caminho da oração: Barreiras e distrações. A primeira barreira, que impedirá você se comunicar com Deus é o pecado. Defino pecado como vontade de fazer o que Deus disse para não fazer. Pecados que recusamos a nos arrepender acaba sendo um grande obstáculo. Arrependimento é a chave para manter a continuidade de um relacionamento profundo com Deus. O segundo obstáculo é aprender a lidar com as distrações. Elas se apresentam com coisas bastantes simples, e que não são pecados em si no tocante ao uso, mas distraem e consomem um bom tempo. Como por exemplo: estar cansado, dormir demais, interrupções de filhos, telefones, TV, música, e até mesmo o seu animalzinho de estimação, etc. A maior distração na oração é a falta de disciplina. Você poderá ter um desejo enorme de gastar tempo em oração, mas se não se disciplinar não encontrará tempo em fazê-lo, e a vontade se desvanecerá.
Será normal você orar:
a)      Desejando que as coisas mudem. A oração realmente muda as coisas, mas você descobrirá que a maioria das mudanças ocorrerão em você.
b)      Que a oração de sua vontade seja respondida – Se você ora de acordo com a sua vontade, você esta desperdiçando tempo. Jesus sempre orava: “não se faça a minha vontade, e sim a tua” (Lc.22:42).
c)      O que tornará sua oração eficiente se faz necessário fé (Rm.10:17). Se faz necessário também a palavra de Deus ter peso no seu coração (Jo.15:7).
Deus deseja responder nossas orações: Jesus disse: “pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mt 7:7). Deste versículo traduz que tem que haver esforço para pedir , buscar e bater até que a resposta seja alcançada. Lembre-se que a fé não tem nada haver com o tempo da resposta, tem haver com a confiança em Deus.
“Todo o que pede recebe; o que busca encontra; e o que bate abrir-se-lhe- á” (Mt.7:11,8).
Esta prática, mudará  você  e nunca mais serás o mesmo. Pode acreditar.

Deus abençoe e
Ore por mim.

Romildo Gurgel

domingo, 3 de junho de 2012

A ESCOLHA CERTA FARÁ DIFERENÇA PELO RESTO DA SUA VIDA



O que escolhemos fazer mudará nossas vidas. Além das nossas decisões serem uma consequência do que acontecerá, ela se apropriará do contexto que vivemos.
MEYER( p.119),  faz um resumo bem interessante sobre as quatro maiores escolhas que tomamos na vida. Vejamos:
1ª – Onde você passará a eternidade.
2ª – O que você fará quando descobrir o destino dado por Deus.
3ª – Com quem você irá se casar.
4ª – Como você criará os seus filhos.

A primeira escolha esta relacionada com a grande e maior decisão de você abrir o coração para caminhar com Jesus na sua vida. Esta caminhada será o triunfo sobre o pecado, sobre o mundo (sistema) e satanás. Jesus promete em sua palavra de darmos vida e vida com abundância. Foi para isso que ele se encarnou, para comprar para Deus todos os povos, línguas e nações por intermédio do sacrifico de sua morte na cruz. Toda humanidade precisa entender o significado da morte do senhor e abrir o coração e ser salva. A escolha e a decisão é sua. Deus nos deu a liberdade de escolhê-lo ou não. Essa primeira escolha fará toda diferença no que implica as outras demais escolhas.

A segunda escolha esta ligada com a primeira. Porque  a destinação de sua vida conta com a participação ativa de Deus na sua jornada. Caminhar com Jesus é seguir os seus passos e ser supervisionado pelo Espírito Santo constantemente. Isto afetará diretamente na sua profissão, negócios, finanças, relacionamentos, etc. Deus promete em ajudar  em nossas fraquezas, o Espírito Santo é a força consoladora, em todas as nossas atividades, será o nosso guia, transformação e confirmação. Deus diz: “Eu é que sei que pensamento tenho a vosso respeito, pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais (Jeremias 29:11). Apesar disso, é você que fará a escolha quanto ao destino que Deus lhe dará. A decisão é sua em seguir os planos dele para sua vida.

A terceira escolha precisa de muita atenção, já que, certamente, ela afetará positivamente ou negativamente cada área de sua vida. A escolha de um companheiro(a) não é algo para se fazer precipitadamente! Deve-se gastar um tempo substancial em oração a fim de que você confie em Deus para encontrar o seu par perfeito. É preciso conhecer pela palavra de Deus (Bíblia), quais os ensinamentos expostos ali para que você  tenha uma  base referêncial de qual o perfil do seu futuro companheiro(a). O salmista disse: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus caminhos” (Salmo 119:105). A palavra de Deus é o padrão por excelência para você encontrar o seu companheiro(a) segundo a vontade de Deus. Mas a decisão ainda continua sendo sua. Seja sábio(a)  e tenha esta opção.

A escolha final é acerca de como você vai criar os seus filhos. Nosso filhos não nascem com problemas de comportamento. Elas vão adquirindo ao longo da educação, ao longo do convívio com os pais. Educar ainda é a principal tarefa dos pais e da família, muito embora as crianças permaneçam a maior parte do tempo na escola, nas suas atividades curriculares. A rotina de cuidar com limites, são as regras que vão dar uma forma, uma ordem, uma organização, tanto da vida cotidiana, quanto na educação espiritual e psicológica da criança e ela vai crescendo com uma maior segurança, pra lidar com as questões afetivas, emocionais, familiares, e no mundo externo. A seriedade desse assunto se revela em algumas indagações questionadas em nossas igrejas. Como por exemplo: Quais os limites hoje dessa juventude tão avançada?  Até quando dizer não e até quando dizer sim? Como estamos preparando os nossos filhos para a o futura construção das famílias deles? As famílias cristãs são co-responsáveis de ensinarem a criar os seus filhos no temor do Senhor e nos padrões construídos por Deus para a sociedade.

“Semelhantemente, ensine as mulheres mais velhas a serem reverentes na sua maneira de viver, a não serem caluniadoras nem escravisadas a muito vinho, mas a serem capazes de ensinar o que é bom. Assim poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos, a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas e sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja difamada. Da mesma maneira, encoraja os jovens a serem prudentes. Em tudo seja você mesmo um exemplo para eles, fazendo boas obras. Em seu ensino, mostre integridade e seriedade, use linguagem sadia, contra a qual nada se possa dizer, para aqueles que se opõem a você fiquem envergonhados por não poderem falar mal de nós” (Tito 2:3-8).

A Bíblia diz: “ ...aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl.6:7).

Fique na Bênção do Senhor.

Romildo Gurgel

Fontes:
1 - Paul J.Meyer, 25 chaves para o sucesso. Socep editora. 2005
3 – Biblia Vida Nova – Sociedade Bíblica do Brasil
4 – Bíblia Sagrada - NVI

sábado, 2 de junho de 2012

CAMINHO DE DEUS



Disse Jesus: “Eu sou o caminho...” (João 14:6)

Essa declaração é a mais lembrada e citada dentre as palavras que Jesus proferiu. Esta também é a mais desconsiderada hoje em termos de escolha de se caminhar. Esta falta de atenção circula também onde se espera que homens e mulheres sejam corpo e influencie o mundo como fermento de métodos e meios que indiquem que estão percorrendo por ele. Este imperativo é um convite a vivermos a realidade de seguir a Jesus Cristo. Seguir a Jesus traduz uma obediência visível, audível e perceptível. Seguir a Jesus implica em abraçar um estilo de vida que recebe o seu caráter, forma e direção.  Seguir a Jesus significa captar ritmos influenciados por ele. Seguir a Jesus envolve não separar aquilo que ele diz do modo de como ele faz.
O caminho de Jesus é uma estrada que conduz a um determinado destino, se desdobrando em uma série de ramificações de muitos e variados caminhos como por exemplo a maneira que conversamos, compramos, interagimos com as pessoas, administramos os nossos bens, construímos nossas famílias, forma que somos educados, que nos socializamos, nos alimentamos, amamos e influenciamos. A metáfora do caminho pode ser traduzida em utilizações de dois termos contrastantes como, por exemplo, o que lemos no salmo 1 .

“Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medira dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera! Não é o caso dos ímpios! São como palha que o vento leva. Por isso os ímpios não resistirão no julgamento, nem os pecadores na comunidade dos justos. Pois o Senhor aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição”.

No sermão do monte, Jesus retoma e desenvolve a figura dos dois caminhos presente no salmo 1, quando contrapõe  a estrada da avenida espaçosa, popular e fácil,  contra a estrada que conduz a vida .

“Entrem pela porta estreita, pois larga é a porta e amplo o caminho que leva à perdição e são muitos os que entram por ela. Como é estreita a porta, e apertado o caminho que leva a vida! São poucos os que encontram” (Mt.7:13).

Os seguidores de Jesus na igreja primitiva eram identificados como os “do Caminho” – (cf. At.9:2; 19:8,23; 22:4; 24:14,22).

Paulo em sua defesa diante de Felix no meio do seu sermão disse: “Confesso-te, porém que adoro o Deus dos nossos antepassados como seguidor do Caminho, a que chamam de seita” ( Atos 24:14).

Caminho em seu sentido literal significa estrada, senda, rodovia, rua e assim por diante. Caminho em um sentido mais amplo e abrangente se refere as nossas várias escolhas que optamos em tomar como, por exemplo: O caminho da intrepidez ou da hesitação, da gentileza ou sarcasmo, da amabilidade ou ira, da docilidade ou da rispidez, da reverência ou da blasfêmia, caminho da vagarosidade ou da pressa, da definição ou da incerteza, da força ou da fraqueza, da elegância ou do desalinho, da justiça ou da criminalidade, da transparência ou da dissimulação.

Caminho não é uma estrada que se fala dela, é uma rua que se deve trafegar por ela, é uma trilha. Você poderá encontra os sinais de PARE, PROIBIDO CRUZAR, CONTINUE SEGUINDO EM FRENTE, CUIDADO TRECHO PERIGOSO, RESPEITE OS SINAIS ,existem muitos sinais como este: PARE, OLHE E ESCUTE.

O mais importante dessa verdade é que Jesus é o nosso caminho para Deus e ao mesmo tempo é o caminho de Deus para nós. O caminho que desceu até nós é o mesmo que sobe até Deus. O caminho pelo qual vamos a Deus é o mesmo caminho pelo qual Deus vem até nós. Deus vem a nós em Jesus: nós vamos a Deus em Jesus. É o mesmo caminho, o caminho é Jesus.

CONCLUSÃO:

Cuidado com o que esta sendo difundido por aí, de uma forma muito sutil:
A igreja não é o caminho e nem a mediadora. A igreja não é o destino e o fim, é a multidão de pessoas que estão seguindo Jesus, são os que estão correndo a carreira que lhes foi proposta para andar no caminho (Jesus) que nos levará a Deus. A Igreja não é o ponto de chegada, fim do tráfego da caminhada, mas a expressão da corporificação dos que estão caminhando com Jesus, os que foram comprados da sua vã maneira de  andar e viver, pelo  preço do sangue de Jesus Cristo, tornando-se povo de Deus que anda nos seus caminhos.

Bênçãos para você.

Romildo Gurgel