quinta-feira, 14 de março de 2013

RELACIONAMENTO CONJUGAL




Casamento é uma ideia de Deus. Deus tenciona e espera que o casamento seja um compromisso entre um homem e uma mulher e com  validade enquanto os cônjuges estiverem vivos. O relacionamento entre Jesus Cristo e a Sua Igreja é o exemplo supremo de amor compromissado que deve ser seguido pelo marido e pela esposa.

“Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol” (Eclesiastes 9:9).

Casamento não é uma conveniência social, nem uma simples invenção para que duas pessoas vivam juntas. Ele foi criado por Deus como uma aliança de companheirismo e complementação mútua.  O casamento foi projetado para ser um relacionamento de unidade e permanência em uma só carne.
Se você for casado, a Palavra de Deus  ensina a amar o seu cônjuge.

“Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25).

O porte de uma mulher casada deve ser sério, professoras de uma boa administração do lar, ser idônea para instruir as jovens aspirantes ao casamento a amarem a seus maridos e a seus filhos.

“Quanto as mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem, a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem a seus maridos e a seus filhos, a serem sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas a seus próprios maridos, para que a palavra de Deus não seja difamada” (Tito 2:3-5).

Se você é crente em Jesus Cristo, você tem a capacitação do Espírito Santo para que você faça isso acontecer em seu lar, mesmo que o seu cônjuge jamais pratique o amor ensinado pelas Escrituras Sagradas, você pode ter seu coração sob a administração divina. Pois está escrito:

“Grande paz  têm os que amam a tua lei; para eles não há tropeço” (Salmo 119:165)
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou: não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração nem se atemorize” (João 14:27).
“Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens;” (Romanos 12:18).

Além de você fazer a sua parte independente do seu cônjuge, você deve promover a harmonia no seu lar, pois você não é o responsável por mudar outros, mas examinar cuidadosamente a si mesmo se estar de acordo com os padrões bíblicos.

“Mas dizeis: Por que não leva o filho a iniquidade do pai? Porque o filho fez o que era reto e justo, e guardou todos os meus estatutos e os praticou, por isso certamente viverá” (Ezequiel 18:19).
“Porque  Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua vontade” (Filipenses 2:13).  
Leia ainda : (Mateus 7:1-5 e 1Coríntios 11:31).

Tendo esta disposição de servo nos padrões bíblicos, você será uma bênção na vida do seu cônjuge e para seus filhos. Você pode ficar certo que Deus vai operar todas as coisas para o bem do seu relacionamento conjugal. Ninguém, nem mesmo um cônjuge  descrente, mesmo sem amor e sendo rebelde, pode impedir a ação de Deus a aqueles que obedecem a sua palavra.

“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8:28).

Para pessoas casadas, existe propósitos singulares da vontade de Deus que servem para orientar sua vida na caminha do seu relacionamento conjugal. Os textos bíblicos ensinados nas escrituras são claros quanto ao padrão instituído por Deus. Vejamos:
1 – No ato de seu casamento, você se comprometeu diante de Deus fazendo uma aliança de companheirismo com os seu cônjuge pelo resto de sua vida.  Esta aliança é muito séria, pois o próprio Deus ficou como testemunha da firmação dessa aliança.

“E perguntais: Por que? Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança” (Malaquias 2:14).
“porém, desde o principio  da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso deixará o homem a seu pai e mãe e unir-se-á a sua mulher, e , com a sua mulher, será os dois uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Em casa, voltaram os discípulos a interrogá-lo sobre este assunto. E ele lhes disse: Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério contra aquela. E se ela repudiar seu marido e casar com outro, comete adultério” (Marcos 10:6-12).
Outros textos: (Provérbios 2:11-19, especialmente vss. 17-18)

2 – O seu compromisso de companheirismo tem a finalidade de prover ajuda mútua e de uni-los ao seu parceiro em todos os aspectos da vida.

“Por isso deixa o homem pai e mãe; e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gênesis 2:24).

Preste atenção a esta frase: “o princípio da unidade conjugal está no princípio da separação”. Quando Deus criou o homem em (Gn.1:27), criou completo, inteiro. Deus viu que não era bom que o homem estivesse só, por isso fez para ele uma  auxiliadora , uma ajudadora.  O homem foi formado do pó da terra e Eva foi formada de uma costela.

“Criou Deus, pois o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gn.1:27)

“Homem e mulher os criou, e os abençoou, e lhes chamou pelo nome de Adão, no dia em que foram criados” (Gêneses 5:2).

O texto deixa claro que no dia em que foram criados (Adão e Eva), foram chamados pelo nome de ADÃO. Deus removeu uma costela “Câmara” que no sentido hebraico, indica capacidade,  ou seja, certas capacidades de Adão foram removidas e na formação de Eva foi transferido para ela estas capacidades. A única maneira de Adão recuperar estas capacidades que lhe fora tirado, é através de uma aliança com Eva, que lhe será auxiliadora, ajudadora preparada por Deus para andar em torno dele. Isto acontece através do casamento, ou seja, o homem e a mulher se unindo e se tornando uma só carne.
“Por isso deixa o homem pai e mãe; e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gênesis 2:24)
O apóstolo Paulo nos ensina que o sentido de unidade conjugal é tão profunda, que ele entendeu  este mistério colocando o relacionamento conjugal, lado a lado com a união entre Cristo e a sua  Igreja.

“Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para  que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga nem cousas semelhante, porém santa e sem defeito. Assim também os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a sua própria carne, antes a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; Eis porque deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá á sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à sua igreja. Não obstante, vós, cada um de per si, também ame a sua própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite a seu marido” (Eféios 5:25-33 grifo meu).
Veja bem o que o apóstolo ensina:
a)      “Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama” – porque ela é carne da carne dele. “Porque ninguém jamais odiou a sua própria carne, antes a alimenta e dela cuida”.
b)      É assim que Cristo faz com a sua Igreja. Quem dele se alimenta dele viverá.
c)      Eis porque deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá a sua mulher e se tornarão os dois uma só carne.
d)     O mistério da unidade conjugal é revelado na união entre Cristo e a sua igreja.
3 – O seu compromisso conjugal foi soberanemente ordenado e firmado por Deus, jamais deverá ser dissolvido.

“Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso deixará o homem a seu pai e mãe e unir-se-á a sua mulher, e com a sua mulher, serão os dois uma só carne. De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Marcos 10:6-8).

Só o pecado e a dureza de coração de um cônjuge  pode levar à quebra da aliança matrimonial.

“Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres, entretanto, não foi assim desde o principio”(Mateus 19:8).

O texto de (Mateus 19:3-10), Jesus trata com os fariseus a questão do divórcio. Jesus explica para os fariseus tendo como fundamento do seu ensino o plano original de Deus  e não a questão da Lei Mosaica (cf. Mt.19: 4-5). Plano original de Deus não incluiu separação ou divórcio; “entretanto não foi assim desde o principio” (Mt.19:8). Quando Jesus estava conversando em particular com seus discípulos, ele não deu margem alguma ao divórcio; e disse que o novo casamento constituía adultério. “Eu, porém, vos digo: Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra, comete adultério e o que casar com a repudiada comete adultério” (Mt.19:9).  O divórcio não deve ser uma opção para os cristãos. A opção do cristão é baseado no temor do Senhor, na fidelidade, no perdão, e no caminhar outra milha. A questão dita por Jesus “ relações sexuais ilícitas” é dita para fariseus endurecidos e não para discípulos de Cristo. O apóstolo Paulo em (1Coríntios 7:11) nos dá uma direção quanto a esse assunto: Ele diz que devemos permanecer sem casar ou então se reconcilie com o seu cônjuge. O novo casamento, enquanto o cônjuge estiver ainda vivo, é o que constitui o ato de adultério. Confira os textos abaixo:

“De sorte que será considerada adúltera  se, vivendo ainda o marido unir-se com outro homem; porém se morrer o marido, estará livre da lei, e não será adúltera se contrair novas núpcias”(Romanos 7:3).

Estas são palavras de Jesus:
“Quem repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério; e aquele que casa com a mulher repudiada pelo marido, também comete adultério” (Lucas 16:19).

Se você  já passou por divórcio e está em um novo casamento, independentemente de como você tomou esta atitude, sem ter este conhecimento ou tendo, reconheça o seu pecado, arrependa-se pela perdão a Deus de coração e de agora em diante, siga o seu caminho com Deus. Não peque mais!!! Está escrito: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e os purificar de toda injustiça” (1João 1:9).

Através do arrependimento, você estará dando  novo fundamento e abre a porta para que Deus seja parte ativa no seu relacionamento. Uma vez confessado seu pecado e recebido o perdão de Deus, não permita que o inimigo lhe chicoteie com tormentos de condenação. A medida que você for se desenvolvendo em um relacionamento estreito com Deus, o seu testemunho servirá para abençoar outras pessoas com o mesmo conflito que você experimentou.

Deus abençoe,
Romildo Gurgel



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