Por
Romildo Gurgel
FRUTO ESTÁ ASSOCIADO DIRETAMENTE
A ORAÇÃO, bem como oração anuncia a qualidade relacional do discípulo com algo
ainda não estabelecido completamente. Sendo assim, a oração nasce pela
necessidade de se concretizar algo já iniciado no interior do discípulos e que
já começou a frutificar mas não ainda totalmente.
“...Eu vos escolhi para irem e darem
fruto, fruto que permaneça, a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em
meu nome” (João 15:16b)
A origem da frutificação do
discípulo vem de Deus, porque fomos escolhidos por ele para irmos, se não
formos, a frutificação não acontecerá. Deus
não nega nada aos discípulos que estão fazendo a sua vontade na medida que
estão indo. A resposta certa para Deus responder a oração consiste em
frutificar na sua vontade, ir, até se tornar realidade completa experimental.
A finalidade do fruto permanente
é que Deus pretende nos dar aquilo que viermos a lhes pedir. Na obediência de “irmos”,
tudo ainda não é definitivo, devido a sua vulnerabilidade do enfrentamento dos processos
de continuidade até definitivamente se transformar em fruto permanente.
Se estivermos em Cristo e suas
palavras estiverem em nós, poderemos pedir estando certos de que nossas
petições serão respondidas positivamente. Primeiro a sua palavra tem que
residir em nossa consciência, onde frutificaremos na obediência.
Consequentemente, Deus não irá ignorar nossas orações, pois guardamos sua
palavra frutificando nelas enquanto Deus ouve nossas petições. A palavra,
residindo em nossos corações, fará com que nada pratiquemos e peçamos que seja inadequado
a sua palavra, por isso que seremos ouvidos por Ele. Sendo assim, saberemos o
que iremos pedir, visto que a petição estará de acordo com o fruto da vida do
discípulo. Por isso que não deixamos de ser ouvidos. As promessas estão prontas
para serem transformadas em oração. Devemos não só conhece-las, mas torna-las
nosso objeto de oração na medida que caminhamos obedientemente.
O início da oração do discípulo
começa na prática das escrituras até a frutificação. A partir daí, a oração
continua na medida que o grau da necessidade da frutificação dificulte na sua concretização.
Deus vela pela sua palavra em cumpri-la. Ele a designou para que seja
estabelecida sua vontade na terra como é estabelecida no céu.
Na medida que se pratica a
palavra de Deus, se colhem frutos dela. Em determinado local, os frutos são
colhidos facilmente, já em outros, é preciso orar para que isso aconteça e se
torne algo permanente. O apóstolo Paulo
testemunha dessa experiência com a igreja romana quando escreveu-lhe dizendo: “Quero que vocês saibam, irmãos, que muitas vezes planejei visita-los,
mas fui impedido até agora. Meu propósito é colher algum fruto entre vocês,
assim como tenho colhido entre os demais gentios” (cf. Romanos 1:13).
Fruto se apresenta na
manifestação da justiça. Qualquer obstáculo que impeça tal manifestação, o
coração do discípulo perceberá isso. É aqui que a oração ganha sua força, até a
concretização e ações de graças. Sendo
assim, serviços, orações é para o louvor de sua graça. “Cheios do fruto da
justiça, fruto que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus” (Filipenses.1:11).
Louvor e gratidão é fruto de
lábios de uma boa confissão. “Por meio de Jesus,
portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto
de lábios que confessam o seu nome” (hb.13:15).
Enquanto a injustiça impera,
somos silenciados, entramos em processo de oração, buscando a intervenção
divina, até que haja uma transformação permanente. Depois é só louvor e ações
de graças, e a experiência de todo processo.
Amém,