Muitas pessoas buscam saciar sua fome espiritual na igreja, mas não encontram nela o Pão da Vida. Encontram muito do homem, pouco de Deus. Muito ritual, pouco pão espiritual. Muito da terra, pouco do céu. Estamos substituindo o Pão do céu por outro alimento. Os pregadores pregam para agradar, e não para desafiar. Dão palha em vez de trigo ao povo - Jr 23.28. Estão pregando saúde e prosperidade, e não sobre a cruz de Cristo. Pregam-se os direitos dos homens, não a soberania de Deus. Prega-se sobre libertação e não sobre arrependimento e conversão. Prega-se um outro evangelho e não o evangelho da graça.
Neste sentido o que vemos hoje é uma Igreja Católica querendo ser evangélica. Uma igreja protestante sem protestos. Uma igreja que se diz reformada, carente de uma urgente reforma. Umas igrejas evangélicas, distanciadas do verdadeiro Evangelho. Uma igreja carismática, com muito carisma e pouco caráter.
A igreja gloriosa precisa de santos nos púlpitos e nos bancos. Não de santos beatificados e canonizados depois de mortos, mas de santos vivos, audíveis, visíveis, palpáveis, nos seminários, nas ruas, nas faculdades, no trabalho, na família - exalando o aroma de Cristo! Aleluia!
Afinal, você deve estar se perguntado: "O que está acontecendo com esta igreja gloriosa que Paulo falou em Efésios 5.27?"
A graça transformada em libertinagem. É Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, põe a boca no trombone. Leia o versículo 4.
Estão torcendo a mensagem da graça de Deus a fim de arranjarem uma desculpa para sua vida imoral. E o pior disso é que isto está acontecendo dentro de muitas igrejas! Leia o versículo 12. Estes intrusos são prostituídores da graça de Deus! Há uma distância enorme entre a graça de Deus e a libertinagem! Graça é a manifestação maior da misericórdia, da compaixão da paciência de Deus. Graça é o próprio Deus agindo graciosamente para conosco. Enquanto a libertinagem é totalmente oposta a isso!
O culto transformado em show.
Não é apenas a mídia que está usando a palavra show para se referir a alguns cultos. Nós mesmos usamos esse termo em nosso meio. Ora, as palavras show e culto não combinam. O dicionário Aurélio define show como espetáculo de teatro, rádio, TV, com grande montagem - que se destina a diversão - atuação de vários artistas de larga popularidade. Culto: adoração/ homenagem à divindade em qualquer forma (religião). A igreja existe não para oferecer entretenimento, melhora de auto-estima, mas sim para adorar a Deus! Se falharmos nisso, a igreja fracassa!
Perceba o paradoxo: Convide os jovens de nossas igrejas a um show de música gospel e depois os convide a um congresso de Missões. Veja a diferença de pessoas em cada um! O tempo destinado à exposição da Palavra em nossas igrejas, está cada vez menor. Há uma cantoria tremenda! Assim como há pão light, geléia light, comidas light, temos hoje também os cultos lights: leve, ligeiro, alegre e jocoso!
Dízimos transformados em dividendos.
A idéia que o dízimo/oferta abrem as comportas do céu, e deixam derramar tanta prosperidade que você não terá onde guardar está tão generalizada que parece não haver saída para este câncer que se instalou na mente dos evangélicos. Há pessoas que dão tudo o que tem na esperança de melhorarem sua vida, de serem bem-sucedidos em seus negócios. Foi, é esta malfadada teologia da prosperidade que criou esta mentalidade mercantilista do dízimo! Escutem amados: Precisamos mais da prosperidade da Teologia, do que a teologia da prosperidade! Dão não como a viúva que ofertou 2 leptos, pequenas moedas de cobre quase sem valor - uma oferta altruísta, sacrificial. Mas dão para escaparem da falência, de uma doença terminal, de uma separação conjugal.
Esta capacidade maligna de transformar a arte de dar em receber está profanando e tornando antipática a palavra dízimo, de origem santa. Isto é totalmente contra o princípio de Jesus ensinou conforme em Atos 20.35.
O dízimo transformado em dividendos (parte dos lucros líquidos que cabe ao acionista de uma empresa mercantil) inverte os papéis e supervaloriza a obra, em detrimento da graça. Desse modo, Deus assume o papel de devedor e o homem assume o de credor.
Milagres transformados em marketing.
Não há quem precise e não busque a face de Deus para obter livramento frente as difíceis situações da vida: enfermidades, desemprego, morte etc. Devemos buscar a Deus nesses momentos, isso é correto. Agora o que acontece: nós tentamos enquadrar nossas necessidades na lei do mercado. Se há procura, deve haver oferta. Se há problemas difíceis demais, triste demais, complexo demais, então, devem-se ter milagres também. Então, monta-se uma banca, ou um estande de milagres.
O nome de Deus é usado inescrupulosamente. Os milagres não são feitos ao pé do ouvido (como Jesus) sem alarde, sem tocar trombeta: mas de forma sensacional; quanto mais público for, melhor será. Se a igreja não fazia milagres, agora ela tem que fazer, pois caso o contrário perderá seus fiéis e pára de crescer, como a outra está crescendo. Novamente a uma inversão de valores aqui: quando Jesus, o Messias curava, sempre procurava esconder das multidões os prodígios que ele operava. Ele dizia: não conte a ninguém. Então há aqui, uma inversão bíblica, pois enquanto Jesus disse: "Estes sinais acompanharão os que crêem”. Hoje estamos dizendo: os que crêem seguiram estes sinais.
A força moral transformada em força numérica.
A famosa declaração de Jesus em Mt 5.13 de que somos o "sal da terra" mostra o valor da força moral, e não o da força numérica.
Por causa da ênfase demasiada nos números, transformamos a conversão em adesão, que são acontecimentos totalmente diferentes, quando se trata da salvação e da vida eterna. Jesus, o Pão da Vida, nunca se empolgou com as multidões que o seguiam! Na verdade ele discernia os corações, e sabia que muitos estavam ali, não por seu ensino e doutrina, mas sim pelos milagres que ele realizava. Você nunca verá um pregador em uma tribuna dizer: Amados, preguei num Congresso que tinha 20 pessoas. Não! Nunca! Como se Deus estivesse apenas nos grandes ajuntamentos! Quando as multidões quiseram fazer dele um rei, ele se afastou e foi para o monte orar! Que contraste de nossos pregadores! Que amam mais a glória dos homens do que a glória de Deus!
Que o Eterno tenha misericórdia de nós, pois queremos ser a igreja gloriosa, sem mácula, irrepreensível!
No amor de Jesus.
Por: Marcelo De Oliveira
Você achará aqui, reflexões sobre discipulado,Igreja, estudos bíblicos, comentários de textos, sermões,frases e desafios.
segunda-feira, 30 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
--> Porque as pessoas são atraidas pelas más notícias???
(Trocando o "Pão da Vida" pelo "pão que o diabo amassou")
Segundo o Dicionário Aurélio, a palavra Evangelho deriva do grego euangélion, "boa nova", pelo latim evangeliu.
Sim, resumidamente a palavra Evangelho pode ser definida como "boas novas" ou como boas notícias. Mas, por que gostamos tanto das notícias ruins? Todos os dias ficamos sabendo de guerras, mortes, desastres naturais, falência pessoal. Gostamos de saber quem foi preso, quem perdeu tudo e está endividado, quais casais estão separando, quem está traindo o marido ou a esposa, quais filhos estão usando drogas ou coisas assim.
A pergunta que desafia o nosso coração é: por que gostamos tanto de notícias ruins? Por que temos essa “síndrome de urubu” de ficar voando em cima da carniça? Logicamente os nossos jornais só falam de desgraça porque é isso que grande parte das pessoas gostam de ouvir, mesmo porque as empresas de comunicação sobrevivem da audiência que conseguem cativar.
Nesse ponto, o ditado popular de que “a boca fala o que o coração está cheio” é uma grande verdade. Não é atoa que os jornais, as novelas, os programas de auditório, as revistas estão recheados de coisas ruins. É a lógica do que é ruim. É a “síndrome do urubu” sobrepujando o vôo do beija-flor. Enfim, é a lógica da maldade alimentando mais maldade ainda.
Parece que estamos doentes e precisando de cura. Não é possível que vamos passar a vida inteira só alimentando desgraça após desgraça. Maldade após maldade. Hoje a Palavra de Deus tem um tratamento especial para o meu e para o seu coração. Deus nos ama e não quer que a nossa vida se transforme num disk-entulho de desgraças.
Se por um lado Jesus é o Verbo, ou seja a Palavra, se por um lado o Evangelho pode ser traduzido como “boas novas” como “boas notícias”, por outro, o apego às notícias ruins, a influência da maldade na vida das pessoas denotam, claramente, um afastamento da Bíblia, das revelações dos céus. Talvez, até de forma inconsciente a humanidade deixa de receber o bom alimento da parte de Deus, para se empaturrar com a maldade que prolifera nas relações sociais.
Na tentação de Jesus Cristo no deserto, quando, aqui na terra, o céu lutou contra o inferno, quando as boas notícias enfrentaram as más notícias, quando a boa influência esteve frente a frente com a influência maligna vamos encontrar uma revelação divina importante para as nossas vidas.
O Evangelho nos relata que o tentador chegou para Jesus e disse, se tu és o Filho de Deus, mande que estas pedras se transformem em pães ao que Jesus respondeu: - nem só de pão viverá o homem mas de toda a Palavra que sai da boca do Senhor.
Sabe o que está acontecendo conosco? Sabe o que o diagnóstico das Sagradas Escrituras nos diz? É que estamos perdendo a Palavra de Deus e nos alimentando do pão do maligno, ou na expressão popular, estamos trocando o “pão da vida” de Jesus, pelo “pão que o diabo amassou”.
Mas isso não é alimento para a vida de ninguém. Isso não alimenta a alma, isso faz mal para a existência. Mesmo estando com fome, mesmo em um momento de extrema necessidade Jesus rejeitou esse pão no deserto para declarar que o que realmente alimenta a vida é a Palavra de Deus.
Jesus mudou as manchetes negativas na vida das pessoas porque o evangelho é a “boa nova”, as “boas notícias” para a salvação de todo aquele que crer. Vamos ver alguns exemplos na Palavra de Deus:
1 A má notícia seria: “Noivo passa vergonha porque faltou vinho o seu casamento”
Jesus muda a história e a manchete tem que ser: “Noivo é abençoado porque Jesus, o Filho de Deus, transformou a água em vinho no seu casamento”
2 A manchete negativa seria: “Doze homens que seguiam líder religioso morrem afogado numa tempestade no mar”.
O Evangelho muda a notícia para dizer: “Jesus acalma a tempestade para salvar a vida de seus discípulos”
3 Plantão de notícias negativas da cidade de Naim: “Viúva desamparada sai para enterrar seu único filho”.
Plantão das boas notícias do céu afirma: “Jesus ressuscita o filho da viúva e os dois voltam felizes para a casa”
4 Documentário negativo: A triste história do paralítico de Betesda que a trinta e oito anos vive à espera de um milagre que nunca chega”.
Documentário positivo do céu: Em poucos minutos Jesus curou o paralítico a beira do tanque de Betesda. Testemunhas dizem que após o milagre ele saiu carregando a própria cama”
5 Out-door das más notícias: O salário do pecado é a morte.
Out-door do evangelho: Mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus nosso Senhor.
Especialmente neste tempo quando as más notícias se multiplicam por todos os lados precisamos aprender a nos alimentar cada vez mais com a Palavra de Deus.
A Bíblia possui as melhores notícias para as nossas vidas, e apenas mais uma delas queremos deixar para o nosso coração. Diz o texto: “Porque estou certo de quem nem a morte, nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”
Se alimente das boas notícias que só Deus tem para a sua existência.
Extraido do site da revista ULTIMATO
Segundo o Dicionário Aurélio, a palavra Evangelho deriva do grego euangélion, "boa nova", pelo latim evangeliu.
Sim, resumidamente a palavra Evangelho pode ser definida como "boas novas" ou como boas notícias. Mas, por que gostamos tanto das notícias ruins? Todos os dias ficamos sabendo de guerras, mortes, desastres naturais, falência pessoal. Gostamos de saber quem foi preso, quem perdeu tudo e está endividado, quais casais estão separando, quem está traindo o marido ou a esposa, quais filhos estão usando drogas ou coisas assim.
A pergunta que desafia o nosso coração é: por que gostamos tanto de notícias ruins? Por que temos essa “síndrome de urubu” de ficar voando em cima da carniça? Logicamente os nossos jornais só falam de desgraça porque é isso que grande parte das pessoas gostam de ouvir, mesmo porque as empresas de comunicação sobrevivem da audiência que conseguem cativar.
Nesse ponto, o ditado popular de que “a boca fala o que o coração está cheio” é uma grande verdade. Não é atoa que os jornais, as novelas, os programas de auditório, as revistas estão recheados de coisas ruins. É a lógica do que é ruim. É a “síndrome do urubu” sobrepujando o vôo do beija-flor. Enfim, é a lógica da maldade alimentando mais maldade ainda.
Parece que estamos doentes e precisando de cura. Não é possível que vamos passar a vida inteira só alimentando desgraça após desgraça. Maldade após maldade. Hoje a Palavra de Deus tem um tratamento especial para o meu e para o seu coração. Deus nos ama e não quer que a nossa vida se transforme num disk-entulho de desgraças.
Se por um lado Jesus é o Verbo, ou seja a Palavra, se por um lado o Evangelho pode ser traduzido como “boas novas” como “boas notícias”, por outro, o apego às notícias ruins, a influência da maldade na vida das pessoas denotam, claramente, um afastamento da Bíblia, das revelações dos céus. Talvez, até de forma inconsciente a humanidade deixa de receber o bom alimento da parte de Deus, para se empaturrar com a maldade que prolifera nas relações sociais.
Na tentação de Jesus Cristo no deserto, quando, aqui na terra, o céu lutou contra o inferno, quando as boas notícias enfrentaram as más notícias, quando a boa influência esteve frente a frente com a influência maligna vamos encontrar uma revelação divina importante para as nossas vidas.
O Evangelho nos relata que o tentador chegou para Jesus e disse, se tu és o Filho de Deus, mande que estas pedras se transformem em pães ao que Jesus respondeu: - nem só de pão viverá o homem mas de toda a Palavra que sai da boca do Senhor.
Sabe o que está acontecendo conosco? Sabe o que o diagnóstico das Sagradas Escrituras nos diz? É que estamos perdendo a Palavra de Deus e nos alimentando do pão do maligno, ou na expressão popular, estamos trocando o “pão da vida” de Jesus, pelo “pão que o diabo amassou”.
Mas isso não é alimento para a vida de ninguém. Isso não alimenta a alma, isso faz mal para a existência. Mesmo estando com fome, mesmo em um momento de extrema necessidade Jesus rejeitou esse pão no deserto para declarar que o que realmente alimenta a vida é a Palavra de Deus.
Jesus mudou as manchetes negativas na vida das pessoas porque o evangelho é a “boa nova”, as “boas notícias” para a salvação de todo aquele que crer. Vamos ver alguns exemplos na Palavra de Deus:
1 A má notícia seria: “Noivo passa vergonha porque faltou vinho o seu casamento”
Jesus muda a história e a manchete tem que ser: “Noivo é abençoado porque Jesus, o Filho de Deus, transformou a água em vinho no seu casamento”
2 A manchete negativa seria: “Doze homens que seguiam líder religioso morrem afogado numa tempestade no mar”.
O Evangelho muda a notícia para dizer: “Jesus acalma a tempestade para salvar a vida de seus discípulos”
3 Plantão de notícias negativas da cidade de Naim: “Viúva desamparada sai para enterrar seu único filho”.
Plantão das boas notícias do céu afirma: “Jesus ressuscita o filho da viúva e os dois voltam felizes para a casa”
4 Documentário negativo: A triste história do paralítico de Betesda que a trinta e oito anos vive à espera de um milagre que nunca chega”.
Documentário positivo do céu: Em poucos minutos Jesus curou o paralítico a beira do tanque de Betesda. Testemunhas dizem que após o milagre ele saiu carregando a própria cama”
5 Out-door das más notícias: O salário do pecado é a morte.
Out-door do evangelho: Mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus nosso Senhor.
Especialmente neste tempo quando as más notícias se multiplicam por todos os lados precisamos aprender a nos alimentar cada vez mais com a Palavra de Deus.
A Bíblia possui as melhores notícias para as nossas vidas, e apenas mais uma delas queremos deixar para o nosso coração. Diz o texto: “Porque estou certo de quem nem a morte, nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”
Se alimente das boas notícias que só Deus tem para a sua existência.
Extraido do site da revista ULTIMATO
quarta-feira, 11 de março de 2009
--> O discípulo deve crucificar a carne
Crucificando a Carne (Gálatas 5:19-21)
A carta de Paulo aos gálatas ataca com força a doutrina falsa que alguns cristãos judeus estavam ensinando, pela qual tentavam obrigar os cristãos a obedecer a lei que Deus havia dado aos israelitas, no Velho Testamento. Ele demonstra efetivamente que nossa justificação é pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei de Moisés. Os primeiros quatro capítulos do livro apresentam e defendem seus argumentos para mostrar que não somos escravos sob a velha lei, mas livres em Cristo. Em Gálatas 5:1, ele faz este forte apelo: "para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão."
Paulo faz, então, uma transição dos argumentos doutrinários contra este erro de alguns irmãos judeus, para os argumentos práticos que todos podemos e devemos aplicar em nossas vidas. Pondo de lado a lei do Velho Testamento, ele continua dizendo: "Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor" (Gálatas 5:13). Este contraste entre nossa liberdade em Cristo e a escravidão à carne é desenvolvido nos versículos finais do capítulo 5, onde ele mostra que devemos andar no Espírito e recusarmo-nos a satisfazer os desejos pecaminosos de nossa carne. Ele nos diz que estamos em uma guerra que o Espírito deve vencer. Para ajudar-nos a ser vitoriosos, ele enumera as obras da carne e coloca-as em contraste direto com o fruto do Espírito. Vai nos ajudar a vencer o inimigo dos desejos carnais se considerarmos cuidadosamente esta lista e o significado das palavras que Paulo emprega.
As Obras da Carne (Gálatas 5:19-21)
Muitos dos pecados listados aqui são semelhantes, portanto, pode ajudar em seu entendimento se os considerarmos em grupos.
Pecados de Impureza Sexual
Prostituição (19) é um termo amplo, que descreve relações sexuais ilícitas. Sua origem, como pode ser entendida pela tradução comum, "prostituição", vem de uma palavra que descrevia "amor" que pode ser comprado e vendido, onde uma pessoa é usada e descartada. Em vez de restringir as relações sexuais como Deus tencionava (somente a um casamento legal, por toda a vida, de um homem com uma mulher, Gênesis 2:24; Hebreus 13:4), aqueles que praticam a prostituição fazem do sexo uma paixão carnal barata e vazia.
Impureza (19) significa basicamente sujeira. Ela fala da impureza que corrompe a moralidade e a alma de uma pessoa. Ela pode ser usada para falar de impureza religiosa, mas também veio a significar corrupção moral. Esta impureza separa uma pessoa de Deus, que é puro e santo.
Lascívia (19) sugere um amor ao pecado, de quem perdeu sua vergonha e imprudentemente viola a lei de Deus. É normalmente usada para falar de tal atitude para com os pecados sexuais.
Pecados de Impureza Espiritual e Religiosa
Idolatria (20) é, essencialmente, a adoração de uma criatura quando deveríamos adorar somente o Criador. É, assim, uma rejeição de Deus e de sua posição de autoridade e honra. Pode ser cometida na adoração a imagens (Romanos 1:19-23) ou na exaltação e na busca de coisas materiais (Mateus 6:24; Colossenses 3:5).
Feitiçaria (20) vem da mesma raiz que a palavra "farmácia". Ela, originalmente, se referia a drogas medicinais, e com o passar do tempo veio a ser associada com o abuso de drogas e, finalmente, com o abuso de drogas em bruxaria e feitiçaria.
Pecados Contra Outras Pessoas
As obras da carne incluem oito palavras que se referem a conflitos e divisões entre pessoas, por causa de atitudes egoístas e pecaminosas, que destroem as relações pessoais. Estes pecados têm destruído muitas amizades, famílias e igrejas, e têm que ser vencidos para se andar no Espírito.
Inimizades (20) é uma palavra comum para descrever a separação entre inimigos. É a mesma palavra que Paulo usou em outro lugar para falar da separação de Deus (Romanos 8:7), ou a divisão entre os judeus e os gentios que foi removida pelo sacrifício de Cristo (Efésios 2:14-16). Os cristãos têm que amar seus inimigos, e não podem imitar ao ódio do mundo (Mateus 5:43-48).
Porfias (20) são o comportamento que resulta da atitude de inimizade. Esta palavra descreve debates, disputas e lutas que freqüentemente ocorrem quando pessoas estão preocupadas, de modo egoísta, em proteger seus próprios interesses.
Ciúmes (20) é uma palavra que fala do medo de perder alguma coisa, que leva a conflitos com outros e até mesmo a ressentimento e ódio a outras pessoas.
Iras (20) é uma palavra forte que descreve a fúria e o impulso violento contra coisas ou pessoas que nos ofendem. É, freqüentemente, vista na tendência de pessoas a reagirem quando se sentem lesadas. Em contraste, Paulo disse que não temos que procurar vingança, mas devemos deixar a Deus o exercício da justiça (Romanos 12:19-21).
Discórdias (20) descrevem as dissensões que resultam de ambições egoístas. É uma palavra política que descreve a campanha partidária pela honra e posição. Tal política não tem lugar entre os servos de Cristo. Paulo disse que a solução para tais conflitos é imitar a atitude altruísta e sacrificial de Cristo (Filipenses 2:1-8).
Dissensões (20) descrevem as divisões que resultam quando as pessoas satisfazem seus próprios desejos em vez de buscar agradar ao Senhor. Para evitá-las, precisamos basear nossa unidade na palavra de Deus (1 Coríntios 1:10) e no exemplo que Jesus nos deu (João 17:20-23).
Facções (20) são seitas ou partidos. Os primeiros três capítulos de 1 Coríntios mostram que tais seitas não deveriam existir na igreja do Senhor. Não devemos seguir as várias doutrinas humanas que dividem o mundo religioso, mas devemos nos unir a Cristo e com aqueles que o seguem fielmente.
Invejas (21) são similares aos ciúmes. Os ciúmes resultam do temor de perder algo que alguém já tem; as invejas são o ódio e o ressentimento que uma pessoa sente quando outros prosperam.
Pecados que Demonstram Falta de Autodomínio
Bebedices (21), ou embriaguez, é um problema que tem afligido as sociedades desde os tempos antigos. O abuso do álcool, com todos os seus feios resultados de mortes desnecessárias, lares desfeitos, esposas e filhos maltratados, etc., continua a ser uma das mais comuns obras da carne. Ela não tem lugar na vida de uma pessoa que está verdadeiramente sob o comando de Deus.
Glutonarias (21) é uma palavra que nos recorda que o excesso, mesmo em coisas que não são inerentemente más, pode ser errado. Não é errado comer, mas comer sem se conter é errado. A pessoa que não pode recusar comida não está mostrando o autodomínio que Deus exige de nós.
E Coisas Semelhantes
Esta não é uma lista completa de todos os pecados possíveis que uma pessoa pode cometer. Paulo está simplesmente dando exemplos para ilustrar a diferença entre a pessoa que é governada pelo Espírito e aquela que é uma escrava das paixões carnais. Ele nos está desafiando a retirar estas coisas de nossas vidas para que possamos viver e andar no Espírito.
A Conseqüência do Servir à Carne
Paulo não deixa dúvida em seu comentário final, no versículo 21: ". . . a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais cousas praticam". Há uma ligação inegável entre nossa conduta e nossa salvação eterna. A pessoa que não permite ao Espírito mudar totalmente sua vida e remover tal carnalidade não receberá o prêmio de um lar eterno com Deus. Devemos ser transformados de dentro para fora (Romanos 12:1-2).
por Dennis Allan
A carta de Paulo aos gálatas ataca com força a doutrina falsa que alguns cristãos judeus estavam ensinando, pela qual tentavam obrigar os cristãos a obedecer a lei que Deus havia dado aos israelitas, no Velho Testamento. Ele demonstra efetivamente que nossa justificação é pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei de Moisés. Os primeiros quatro capítulos do livro apresentam e defendem seus argumentos para mostrar que não somos escravos sob a velha lei, mas livres em Cristo. Em Gálatas 5:1, ele faz este forte apelo: "para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão."
Paulo faz, então, uma transição dos argumentos doutrinários contra este erro de alguns irmãos judeus, para os argumentos práticos que todos podemos e devemos aplicar em nossas vidas. Pondo de lado a lei do Velho Testamento, ele continua dizendo: "Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor" (Gálatas 5:13). Este contraste entre nossa liberdade em Cristo e a escravidão à carne é desenvolvido nos versículos finais do capítulo 5, onde ele mostra que devemos andar no Espírito e recusarmo-nos a satisfazer os desejos pecaminosos de nossa carne. Ele nos diz que estamos em uma guerra que o Espírito deve vencer. Para ajudar-nos a ser vitoriosos, ele enumera as obras da carne e coloca-as em contraste direto com o fruto do Espírito. Vai nos ajudar a vencer o inimigo dos desejos carnais se considerarmos cuidadosamente esta lista e o significado das palavras que Paulo emprega.
As Obras da Carne (Gálatas 5:19-21)
Muitos dos pecados listados aqui são semelhantes, portanto, pode ajudar em seu entendimento se os considerarmos em grupos.
Pecados de Impureza Sexual
Prostituição (19) é um termo amplo, que descreve relações sexuais ilícitas. Sua origem, como pode ser entendida pela tradução comum, "prostituição", vem de uma palavra que descrevia "amor" que pode ser comprado e vendido, onde uma pessoa é usada e descartada. Em vez de restringir as relações sexuais como Deus tencionava (somente a um casamento legal, por toda a vida, de um homem com uma mulher, Gênesis 2:24; Hebreus 13:4), aqueles que praticam a prostituição fazem do sexo uma paixão carnal barata e vazia.
Impureza (19) significa basicamente sujeira. Ela fala da impureza que corrompe a moralidade e a alma de uma pessoa. Ela pode ser usada para falar de impureza religiosa, mas também veio a significar corrupção moral. Esta impureza separa uma pessoa de Deus, que é puro e santo.
Lascívia (19) sugere um amor ao pecado, de quem perdeu sua vergonha e imprudentemente viola a lei de Deus. É normalmente usada para falar de tal atitude para com os pecados sexuais.
Pecados de Impureza Espiritual e Religiosa
Idolatria (20) é, essencialmente, a adoração de uma criatura quando deveríamos adorar somente o Criador. É, assim, uma rejeição de Deus e de sua posição de autoridade e honra. Pode ser cometida na adoração a imagens (Romanos 1:19-23) ou na exaltação e na busca de coisas materiais (Mateus 6:24; Colossenses 3:5).
Feitiçaria (20) vem da mesma raiz que a palavra "farmácia". Ela, originalmente, se referia a drogas medicinais, e com o passar do tempo veio a ser associada com o abuso de drogas e, finalmente, com o abuso de drogas em bruxaria e feitiçaria.
Pecados Contra Outras Pessoas
As obras da carne incluem oito palavras que se referem a conflitos e divisões entre pessoas, por causa de atitudes egoístas e pecaminosas, que destroem as relações pessoais. Estes pecados têm destruído muitas amizades, famílias e igrejas, e têm que ser vencidos para se andar no Espírito.
Inimizades (20) é uma palavra comum para descrever a separação entre inimigos. É a mesma palavra que Paulo usou em outro lugar para falar da separação de Deus (Romanos 8:7), ou a divisão entre os judeus e os gentios que foi removida pelo sacrifício de Cristo (Efésios 2:14-16). Os cristãos têm que amar seus inimigos, e não podem imitar ao ódio do mundo (Mateus 5:43-48).
Porfias (20) são o comportamento que resulta da atitude de inimizade. Esta palavra descreve debates, disputas e lutas que freqüentemente ocorrem quando pessoas estão preocupadas, de modo egoísta, em proteger seus próprios interesses.
Ciúmes (20) é uma palavra que fala do medo de perder alguma coisa, que leva a conflitos com outros e até mesmo a ressentimento e ódio a outras pessoas.
Iras (20) é uma palavra forte que descreve a fúria e o impulso violento contra coisas ou pessoas que nos ofendem. É, freqüentemente, vista na tendência de pessoas a reagirem quando se sentem lesadas. Em contraste, Paulo disse que não temos que procurar vingança, mas devemos deixar a Deus o exercício da justiça (Romanos 12:19-21).
Discórdias (20) descrevem as dissensões que resultam de ambições egoístas. É uma palavra política que descreve a campanha partidária pela honra e posição. Tal política não tem lugar entre os servos de Cristo. Paulo disse que a solução para tais conflitos é imitar a atitude altruísta e sacrificial de Cristo (Filipenses 2:1-8).
Dissensões (20) descrevem as divisões que resultam quando as pessoas satisfazem seus próprios desejos em vez de buscar agradar ao Senhor. Para evitá-las, precisamos basear nossa unidade na palavra de Deus (1 Coríntios 1:10) e no exemplo que Jesus nos deu (João 17:20-23).
Facções (20) são seitas ou partidos. Os primeiros três capítulos de 1 Coríntios mostram que tais seitas não deveriam existir na igreja do Senhor. Não devemos seguir as várias doutrinas humanas que dividem o mundo religioso, mas devemos nos unir a Cristo e com aqueles que o seguem fielmente.
Invejas (21) são similares aos ciúmes. Os ciúmes resultam do temor de perder algo que alguém já tem; as invejas são o ódio e o ressentimento que uma pessoa sente quando outros prosperam.
Pecados que Demonstram Falta de Autodomínio
Bebedices (21), ou embriaguez, é um problema que tem afligido as sociedades desde os tempos antigos. O abuso do álcool, com todos os seus feios resultados de mortes desnecessárias, lares desfeitos, esposas e filhos maltratados, etc., continua a ser uma das mais comuns obras da carne. Ela não tem lugar na vida de uma pessoa que está verdadeiramente sob o comando de Deus.
Glutonarias (21) é uma palavra que nos recorda que o excesso, mesmo em coisas que não são inerentemente más, pode ser errado. Não é errado comer, mas comer sem se conter é errado. A pessoa que não pode recusar comida não está mostrando o autodomínio que Deus exige de nós.
E Coisas Semelhantes
Esta não é uma lista completa de todos os pecados possíveis que uma pessoa pode cometer. Paulo está simplesmente dando exemplos para ilustrar a diferença entre a pessoa que é governada pelo Espírito e aquela que é uma escrava das paixões carnais. Ele nos está desafiando a retirar estas coisas de nossas vidas para que possamos viver e andar no Espírito.
A Conseqüência do Servir à Carne
Paulo não deixa dúvida em seu comentário final, no versículo 21: ". . . a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais cousas praticam". Há uma ligação inegável entre nossa conduta e nossa salvação eterna. A pessoa que não permite ao Espírito mudar totalmente sua vida e remover tal carnalidade não receberá o prêmio de um lar eterno com Deus. Devemos ser transformados de dentro para fora (Romanos 12:1-2).
por Dennis Allan
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