
AS TRÊS CRUZES DO DISCIPULADO
O DISCÍPULO DE JESUS DEVE LEVAR SUA CRUZ CADA DIA.
O sentido da cruz do discípulo que segue após o Senhor está exarado nas seguintes palavras ditas por Jesus, assim: "(...) se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perde-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará". Lc 9.23-24.
Como a mensagem da cruz opera no discipulado? Opera de três maneiras importantes, a saber:
1a. Opera crucificando o "ego" do discipulo para que a sua vida seja dirigida acima das pressões sociais. (Lc 9.23; Mt 5.13-16)
A crucificação do "égo" - Do "ego", ou do próprio "eu" do ser humano é que procede o egoismo, os seus próprios interesses e a soberba. É, na alma do ser humano, na sua personalidade onde reside a vontade, as paixões, as faculdades psíquicas, intelectuais, morais, os afetos e os sentimentos que o dominam. A vida do homem sem a cruz de Cristo, naturalmente, torna-se uma vida egoista, materialista, hedonistica, etc. O homem só se submete à vontade soberana de Deus quando o seu "ego" for crucificado com Cristo, e, se ele nascer novamente do Espírito, (Jo 1.12-13; 3.3-7). Só então, poderá viver a vida abundante em Cristo e seguí-Lo. Isto significa que o "ego" humano deve ser substituido pelo "ide" do Espírito Santo que o guiará por toda a vida. (Rm 8.5-14). Como está escrito em 1ª Cor 5.17: "Assim que, se alguem está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo".
Negando-se a si mesmo - O verdadeiro discipulo de Cristo deve provar sua lealdade "negando-se a si mesmo", crucificando todo o seu egoismo e submetendo-se à soberana vontade do seu Senhor. Como disse o apóstolo Paulo nestas palavras: "Já estou crucificado com Cristo, e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim". Gl 2.20. Quando Jesus disse: "segue-me" está indicando a própria autonegação do "ego" do discípulo. Ele está ensinando a seus discípulos a negarem as suas próprias vontades, seus próprios interesses, renderem-se à Sua soberana vontade, e seguirem-nO.
2ª. Opera crucificando a vida presente do discipulo.
Negando a vida secular presente. - A verdadeira vida cristã que acompanha o discipulo resulta da dedicação completa no servir a Deus de todo o coração. Quando Jesus disse: "(...) Pois, quem quiser salvar a sua vida perde-la-á, mas quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á", está monstrando a relação inversa sobre a vida diária do discípulo em comparação à superioridade da vida espiritual, agora e na eternidade. O discípulo deve descansar sob o jugo de Jesus sem ansiedade, como Ele disse: "(...) Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas". (Mt 11.29). A prioriodade pelo o Reino de Deus na vida diária é a regra comportamental ideal do discipulo, ao invés da ansiedade e da preocupção exessiva com a vida material, como está escrito assim: "(...) Mas buscai primeiro o reino Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas (materiais) vos serão acrescentadas". (Mt 6.33). Ler: Mt 6.24-34;16.24-27; Lc 9.23-27; Mc 8.34-37.
3ª Opera crucificando o mundo (kosmos) que o cerca. (Gl 6.14).
Crucificando este mundo securalizado. - O mundo (kosmos) como já vimos, anteriormente, é gerido por Satanás, seu príncipe regente, o qual é oposto ao reino de Deus. Razão porque, o mesmo deve ser tratado pelo discípulo de Jesus, como estando crucificado. Para o verdadeiro discípulo do Senhor, tanto o "ego" humano quanto o mundo (kosmos) materialista, secularizado, corrompido devem estar crucificados, mutuamente, isto é, como mortos, aniquilados, a fim de que o discípulo cristão possa viver vitoriosamente sob à vontade soberana de Deus. O mundo (kosmos) e o Reino de Deus, são por natureza antagônicos, portanto, este deve sobrepor, sempre, sobre aquele. (Mt 6.24). Como o apóstolo Paulo disse: "14Mas eu me orgulharei somente da cruz do nosso Senhor Jesus Cristo. Pois, por meio da cruz, o mundo está morto para mim, e eu estou morto para o mundo". Gl 6.14. Quanto à nova posição do discípulo de Jesus, o apóstolo Paulo alerta, assim: "1Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. 2Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra; 3porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. 4Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, também vós vos manifestareis com ele em glória.5Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria." Col 3.1-5. L Ler: Mt 6.24; 13.7, 22; Fl 3.7-8; 1ª Tm 6.6-10; Tg 2.1-7; 5.1-6.
Exemplos de casos especiais na Bíblia: Moisés, (Hb 11.24-27), os Apóstolos, (Mt 19.23-30), Zaqueu, (Lc 19.1-10), o jovem rico. (Mt 19.16-30; Mc 10.17-31; Lc 18.18-30).
Conclusão. A cruz do discipolo de Jesus, portanto, significa, primeiro: negar-se a si mesmo, negar a sua vontade própria para ceder à vontade soberana de Deus; segundo: negar seus interesses individuais em favor dos interesses do seu próximo; terceiro: crucificar o mundo (kosmos) com suas concupisciências e as vaidadades da vida presente secularizada etc, em troca dos valores espirituais do Reino de Deus. Como disse Jesus: "24Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida a salvará. 25Porque que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo? (Lc 9.24-26). (...) 34Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal". (Mt 6.34).
O apóstolo João explica muito bem o porquê da crucificação do discípulo para viver a sua vida firmada no amor a Deus, o qual está acima das coisas materiais deste mundo, assim: "(...) 15Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 16Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. 17E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. (1ª Jo 2.15-17). Como disse Jesus: "(...) Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração". (Mt 6.21). Então, onde está vinculado o teu coração? No Reino de Deus, ou nas coisas que são só desta terra? Amém.
Pr.Djalma
(Igreja DE Cristo em São Paulo)
Obrigada,era essa mensagem que eu estava procurando para pregar em uma igreja que Deus e o nosso Senhor jesus seja glorificado e temos que comprir o Ide de JESUSCRISTO.
ResponderExcluirQue Deus continue te abençoando
ResponderExcluirhttp://www.ubeblogs.com.br/ velha participa dessa comunidade
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