Local: Roma
Data: 60 ou 62 DC Destinatários: A Carta era provavelmente uma circular enviada às igrejas da Ásia Menor. Nos manuscritos mais antigos a palavra “Éfeso” não aparece em 1.1. Alguns acreditam que esta seja a Carta aos Laodicenses, mencionada em Colossenses 4.16. Tema da carta: A Igreja, o Corpo de CRISTO. Principais divisões da carta: Os seis capítulos são divididos em duas partes principais: Caps. 1 a 3: Parte Doutrinária - Nossas Bênçãos Espirituais em Cristo (1.3) Caps. 4 a 6: Parte Prática - Nosso Andar Espiritual em Cristo (4.1) Éfeso: Era a principal cidade do distrito e célebre pelo seu Templo consagrado a Diana (Ártemis). Seus habitantes eram notáveis pelo luxo, lascívia e a prática de artes mágicas. Paulo em Éfeso: O Livro de Atos menciona duas visitas de Paulo a Éfeso (At.18.19-21; 19.1, 8-10). Um ano depois de sua estada em Éfeso, Paulo teve uma entrevista com os anciãos daquela igreja, quando se dirigia da Macedônia para Jerusalém (At.20.17-38). Introdução: 1:1.2 I) Nossas bênçãos espirituais em CRISTO - 1.3 a 3.21 1. Louvor pelas bênçãos espirituais em CRISTO - 1.3-14 a) Eleitos antes da fundação do mundo - 1.4 b) Predestinados para serem filhos por adoção - 1.5a c) Filhos por adoção - 1.5b, 6 d) Redimidos pelo sangue de Cristo - 1.7,8 e) Recebendo a revelação do mistério da Sua vontade - 1.9,10 f) Feitos herança no Filho de Deus - 1.11,12 g) Selados com o Espírito Santo da promessa - 1.13 Ao meditar nas bênçãos espirituais que temos em Cristo, Paulo foi levado a orar em favor dos irmãos em Cristo. Que o Senhor nos conceda o mesmo impacto. 2. Oração pela percepção Espiritual - 1.15-23 “Para que o DEUS de nosso SENHOR JESUS CRISTO...vos conceda...” - 1.17a a) Espírito de sabedoria e de revelação - 1.17b b) Pleno conhecimento da Sua pessoa - 1.17c c) Iluminação dos olhos da mente - 1.18a “Para que saibais...” a) Qual seja a esperança da Sua chamada - 1.18b b) As riquezas da glória da Sua herança nos santos - 1.18c c) A sobre-excelente grandeza do Seu poder sobre nós - 1.19a No capítulo dois Paulo mostra a operação deste poder nos crentes. Nos versículos 1 a 3 podemos ver nossa condição antes da operação do ESPIRITO SANTO. 3. Nossa antiga condição sem CRISTO - 2.1-3 a) Mortos em delitos e pecados - 2.1 b) Andando segundo o príncipe das potestades do ar - 2.2 c) Fazendo a vontade da carne e dos pensamentos - 2.3a d) Sendo por natureza filhos da ira - 2.3b “MAS DEUS...” 4. Nossa nova condição em CRISTO - 2.4-10 a) Nos vivificou juntamente com CRISTO - 2.5 b) Nos ressuscitou juntamente com CRISTO - 2.6a c) Nos assentou em lugares celestiais em CRISTO - 2.6b d) Para mostrar...as abundantes riquezas da Sua graça - 2.7 5. Como passamos a possuir tal condição em CRISTO? - 2.8-10 a) Pela graça de Deus - 2.8a b) Por meio da fé - 2.8b c) É dom de Deus - 2.8c d) Não veio das obras - 2.9 e) Somos feitura de Deus - 2.10a f) Criados em Cristo Jesus para as boas obras - 2.10b g) Preparadas por Deus para que andemos nelas - 2.10c 6. Nosso novo relacionamento em CRISTO - 2.11-22 a) Nosso antigo relacionamento - 2.11,12 i) Éramos gentios - ii) Chamados incircuncisão - iii) Sem CRISTO - ii) Separados da comunidade de Israel - v) Estranhos - vi) Sem esperança - vii) Sem DEUS no mundo. b) Como esta mudança foi operada - 2.13-15 i) A distância foi retirada (13) - ii) A desunião foi desfeita (14a) ii) A divisão retirada (14b) - iv) A inimizade desfeita (15a) v) A distinção apagada (15b) c) Nosso novo relacionamento - 2.19-22 i) Somos cidadãos de uma cidade - (19) - ii) Membros de uma família (19) ii) Edificados sobre um fundamento (20) - iv) Partes de um edifício (21) v) Habitados pelo ESPIRITO SANTO(22)
Os
judeus e os gentios agora são:
1) Estão reconciliados com DEUS em um corpo - (16) 2) Desfrutam da paz que CRISTO evangelizou - (17) 3) Ambos têm acesso ao Pai através do Espírito - (18)
7. A Revelação do Mistério Divino - 3.1- 12
a) O Mistério de CRISTO - 3.4 b) Revelado pelo ESPIRITO aos Apóstolos e Profetas - 3.5 c) O Mistério: judeus e gentios são co-herdeiros de um mesmo corpo e participantes da promessa em CRISTO pelo Evangelho - 3.6 d) Judeus e gentios são levados a uma união íntima de vida, amor e glória eterna em CRISTO; tal união pode ser descrita pelas palavras: i) Corpo - união em vida
ii)
NOIVA - união em amor
iii) Templo - união em glória. 8. O recebimento da Plenitude Divina - 3.13-21 (Segunda oração de Paulo - “vos conceda” - 3.16) a) Fortalecidos com poder pelo Seu ESPIRITO no homem interior - 3.16 b) Arraigados e fundados em amor - 3.17 c) Cheios de toda a plenitude de DEUS - 3.19 ( O que vem a ser a “plenitude de DEUS”? Col.1.19; 2.9) Em nossa pequenez espiritual isto pode parecer absurdo, mas veja como Paulo conclui - 3.20,21. II) Nosso andar espiritual em CRISTO - 4.1 a 6.24 1. Aspecto Coletivo - a Igreja - 4;1-16 2. Aspecto Individual - Os Irmãos - 4.17-5.2 3. Aspecto Exterior - Os de Fora - 5.3 -21 4. Aspectos Especiais - 5.22 a 6.9 5. Aspecto Sobrenatural - 6.10-20 6. Conclusão: 6.21-24 Andar: Em amor (5.2) - Como filhos da luz (5.8) - Prudentemente (5.15) - Dignamente (4.1) - Nas boas obras (2.10) - Diferente dos ímpios (4.17) - Não na carne (2.3) Amor do SENHOR pela Igreja: Passado (amou) - Presente (santificá-la) - Futuro (apresentá-la). Autor: J. Sidlow Baxter
Extraído do livro Examinai as Escrituras
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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Carta aos Efésios
Não Deixemos de Congregar-Nos
Leitura Bíblica: Hb 10:25; Mt 18:20; At 2:42 e Co 14:23 e 26
1. Deus Concede Graça na Assembléia.
Porque não deixarmos de nos reunir (congregar)?
A graça de Deus para o homem é de dois tipos: pessoal e corporativa e esta última só pode ser obtida na assembléia.
Muitas orações podem ser feitas em secreto, mas há um outro tipo de oração que para ser ouvida deve ser feita na assembléia, sendo feita em nome de Jesus por duas ou mais pessoas, se os irmãos não se reunirem, várias orações ficarão sem respostas.
O mesmo é verdadeiro quanto ao estudo da palavra de Deus, ao lermos a Bíblia nos é concedida graça para entendê-la; no entanto, certas passagens das Escrituras não será abertas a nós, exceto na assembléia dos santos.
Se deixássemos de reunir, o máximo que obteríamos seria graça pessoal. Quanto perderíamos de graça corporativa.
2. Cristianismo é Coletivo.
O cristianismo é singular por não ser de natureza individual, mas coletiva. Por isso a Palavra de Deus nos exorta a não deixarmos de nos congregar. Mesmo no Antigo Testamento, Deus ordena aos judeus que se congregassem e os denominava de congregação do Senhor. No Novo Testamento fica ainda mais claro que os crentes devem se reunir para que possam receber Sua graça.
A Bíblia registra muitas ocasiões de reuniões. Enquanto estava na terra, Jesus freqüentemente se reunia com seus discípulos. Após sua ressurreição, Ele encontrou com seus discípulos em um lugar recluso. Antes do dia de Pentecostes, os discípulos se reuniam com um só propósito: o de perseverarem firmes em oração. No dia de Pentecostes sabemos que estavam todos juntos em um mesmo lugar. Em Atos 2 encontramos que todos os que receberam a Palavra e foram batizados perseveravam na doutrina e na comunhão dos apóstolos, no partir do pão e nas orações (At. 2:42). As epístolas também ordenam aos crentes que não deixem de se congregarem. Em Coríntios, uma menção é feita sobre a reunião de toda a igreja e nenhum dos membros deve se abster de tais reuniões.
Qual é o significado da palavra “igreja” (mais precisamente assembléia) no grego? EK significa “para fora de”, e Klesis significa “um chamamento”. Ecclesia significa “os chamados para fora”. Hoje Deus não apenas chamou para fora um povo, mas quer também que eles se congreguem. Se cada um que fosse chamado mantivesse sua independência não haveria igreja. Assim, nos é mostrado a importância de nos reunirmos.
3. O Corpo está Relacionado à Assembléia.
Os capítulos 12 e 14 de I Co falam dos dons do Espírito Santo. A distinção entre esses dois capítulos é que, enquanto o capítulo 12 fala dos dons no corpo, o cap. 14 menciona os dons na reunião. Ao ler esses dois capítulos juntos, fica evidente que o corpo mencionado no cap. 12 está em funcionamento no cap. 14. Os dons do corpo são especialmente manifestos nas reuniões, o corpo funciona coordenadamente: olhos ajudam os pés, os ouvidos as mãos e as mãos a boca. Portanto, aqueles que raramente se reúnem tem pouca chance de conhecer o que significa o funcionamento do corpo.
A luz de Deus está no Santo dos Santos. No átrio exterior existe a luz do Sol. O lugar Santo é naturalmente escuro, é iluminado pelo candeeiro contendo azeite. No Santo dos Santos, não há luz natural nem artificial, mas somente a luz de Deus. Para que alguém veja esta luz deve estar no Santo dos Santos. Sozinhos, só podemos receber alguma luz; somente quando os santos estão reunidos, a igreja se torna o lugar da habitação de Deus, e a sua luz pode brilhar em pleno esplendor.
Dt 32:30, mostra que a graça coletiva é maior que a pessoal.
4. A Presença do Senhor está no Reunir.
O Senhor nos promete por duas vezes sua presença, em Mt 29:20b de forma individual e em Mt 18:20 de maneira coletiva. Muitas pessoas conhecem a sua presença de uma forma pessoal, tal conhecimento, é indispensável mas também é insuficiente. A Sua presença mais poderosa e abrangente é conhecida somente na assembléia dos Santos. Sua presença em nós está limitada a ser em um grau menor do que quando nos reunimos, pois é aí, no meio dos irmãos que a experimentamos como nunca havíamos visto antes. Devemos, portanto, a aprender a perceber esta presença nas reuniões; esta graça não pode ser obtida de outra maneira.
5. Como Devemos nos Reunir.
Todo o congregar deve ser em nome do Senhor. O significado disto é que simplesmente nós nos congregamos sob sua autoridade e centralizados nele. O Senhor é o centro, e nós vamos juntamente com muitos irmãos, comparecer perante Ele.
Fisicamente o Senhor não está aqui; e é por isto que seu nome se torna indispensável. Ele nos promete que se reunirmos em Seu nome, Ele estará em nosso meio. Isto é, o Seu Espirito estará em meio ao nosso ajuntamento. Quando nos reunimos não é para ouvir um pregador, mas para encontrarmos o Senhor. O Espirito Santo é o depositário do nome do Senhor. Ele é enviado para proteger o nome do Senhor.
Outro princípio que governa uma reunião é a edificação do povo de Deus, ou seja, aquilo que somente edifica uma pessoa e não aos outros não deve ser manifestado na reunião. Portanto, quando chegamos à reunião, precisamos considerar sempre se todos estão sendo ou não edificados. Mesmo o fazer perguntas não é meramente para o nosso benefício pessoal. Nas coisas que faço, ajudo ou atrapalho a reunião. Tanto o nosso falar quanto o nosso silêncio podem afetar os outros. Se nós não consideramos os demais, podemos causar perda à reunião. Se falando ou permanecendo em silêncio, tudo deve ser feito para proveito da assembléia para a edificação do corpo de Cristo.
Finalmente, precisamos repetir que todos os que se reúnem devem ter um objetivo: a edificação mútua e não a sua própria. Devo evitar fazer algo que possa trazer perda aos outros irmãos. Se o meu silêncio irá inibir outros, então falo. Em todas as coisas devo aprender a edificar os irmãos.
O princípio básico de uma reunião é a edificação do corpo de Cristo. Seja humilde e não pense muito alto de si mesmo, como se você fosse uma das maravilhas destes vinte séculos, o melhor cantor e o melhor pregador! Aprendamos a humildade para que as nossas reuniões possam ser fortes. Sempre que as pessoas andarem em nosso meio, elas deverão sentir instantaneamente a presença de Deus. Esta obra é do Espirito Santo. Isto levará as pessoas a se prostrarem sobre as suas faces e adorarem a Deus, declarando que Ele verdadeiramente está entre nós.
Autor: Watchman Nee
Extraído do livro: Não Deixemos de Congregar-nos
Edições Tesouro Aberto
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
A EXPERIÊNCIA DA CRUZ
Por
Romildo Gurgel
Neste tempo moderno estamos vivenciando a banalização da cruz do Senhor. Basta prestar atenção as pregações que se prega hoje e você observará que o descaso da mensagem da cruz é enorme. A mensagem da prosperidade pessoal hoje esta em alta, desperta a atenção de uma boa parcela no cristianismo moderno. O apóstolo Pedro já advertia na sua época que não foi com prata ou ouro que nós fomos resgatados da nossa vã maneira de viver, mas pelo precioso sangue de Jesus Cristo. A cruz do Senhor parece que se tornou obsoleta para o evangelho prospero que ouvimos hoje. E o dinheiro “mamon” tornou-se o rei do negócio da religião. O sentido da cruz bem como a sua experiência, não tem nem espaço mais nas mensagens, pois acham que mutilam o povo ao invés de enobrecê-los por esse outro evangelho. Contudo parece até que ela se tornou velha, antiquada e ultrapassada, basta ter um pouco de sensibilidade que se percebe essa mentalidade mercadológica. Ser crente, hoje, virou negócio, um grande negócio, e o dinheiro fala mais alto do que o sangue de Jesus para muitas pessoas. Mas será que esse é o evangelho pregado e ensinado por Jesus e seus discípulos? O evangelho da “renuncia”, do “abrir mão” do “deixar” da “confissão de pecados” do “pedido de perdão” da “reconciliação” da “santidade sem a qual ninguém verá o Senhor” da “humildade”, tem sido esquecido, abandonado (apostasia) e substituído por outro evangelho que não é o Evangelho de Jesus Cristo. Evangelho sem cruz, sem renuncia, sem arrependimento, sem novo nascimento, sem transformação da alma, sem caráter, sem amor, sem compromisso e que faz da palavra de Deus fonte de negócios, não é o Evangelho, é um “outro evangelho” que não é o ensinado por Jesus Cristo. O apóstolo Paulo disse que se viesse até mesmo um anjo e pregasse outro evangelho que não fosse o dele, que fosse amaldiçoado. Como é que muitos cristãos abandonam o verdadeiro pelo falso, se é que experimentou ou teve alguma experiência com o verdadeiro? Como é que o que se vê pela aparência se deixa facilmente ser convencido como sinal de bênçãos. Parece até que o possuir embutiu o sentido da genuinidade da percepção do verdadeiro conceito de bênção. A gente vê por aí as propagandas da prosperidade nos automóveis: “Deus só faz assim”, “foi Deus quem me deu”, “propriedade exclusiva de Deus”. Os bens móveis e imóveis para eles, na propaganda pertencem a Deus, mas o coração dos proprietários estão longe de ser propriedade de Jesus! E o que dizer dos pobres e dos que andam a pé? Será que Deus os abandonou? Este falso evangelho que estamos ouvindo por aí desviam a percepção da verdadeira interpretação das escrituras, divide o corpo de Cristo e promove a separação do povo em classes dos abençoados e dos que vivem na linha da margem da pobreza, que podem até serem conhecidos como irmãos, mas ainda não estão na classificação dos abençoados, porque bênção, virou sinônimo de propriedade de consumo, e se não tem, esta debaixo da maldição.
A cruz também apenas se transformou em objetos decorativos, pendurados nas paredes das casas, escritórios, ou pescoços das pessoas e isto mais por uma superstição do que por crença. Carregar a cruz no pescoço embute a interpretação do carregar a cruz ensinada pelas escrituras! A cruz que precisamos carregar não é visível, aparente e temporal, mas a espiritual e eterna. Não temos que carregar um símbolo no pescoço, mas estar crucificado com Jesus ao ponto de se poder afirmar com entusiasmo: “estou crucificado com Cristo, e não sou eu mais que vivo, mas Cristo vive em mim”. Devemos sempre e por toda a parte, levar o morrer de Jesus, pois a cruz não é algo ultrapassado ou que perdeu a moda quanto a experiência no meio do povo de Deus, o seu frescor é renovador, revitalizador e prático. Uma das maiores fraquezas do povo de Deus é abandonar a experiência da cruz do Senhor por um evangelho de negócios que não transforma absolutamente o coração de ninguém. O poder e a vitória que Deus proveu para o seu povo, esta escondido na cruz do calvário, é ali que a verdadeira riqueza de Deus esta escondida.
Com estas poucas linhas, pretendo levar o amado leitor ao foco do sentido e da importância da cruz que foi prioridade para Deus antes da fundação do mundo. Portanto, aconselho que verifique cada versículo exposto neste artigo. Boa leitura.
A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS É ETERNA
A morte de Jesus para alguns é algo que aconteceu a muito tempo, e vinte séculos já passados, parece que não tem força nenhuma de atuação na atualidade. O tempo não corroe o poder da cruz e nem altera as transformações que ela opera no coração do povo de Deus. A cruz tem peso e valor eterno diante de Deus e as suas implicações não podem ser alteradas. A crucificação de Jesus ocorreu na soberania da trindade (fé), desde a fundação do mundo, o sofrimento na cruz foi planejado e selado como sendo o único caminho para a salvação de toda a humanidade e que Jesus Cristo, o filho de Deus, pelo espírito Eterno, sentiu e se ofereceu desde a criação do mundo para executar essa tarefa. Atualmente os efeitos da cruz estão profundamente mais intensos tanto na terra como nos céus, pois lá esta o cordeiro que havia sido morto e no ambiente do mundo derramou sua vida na morte e morte de cruz, e agora esta vivo nos céus, pelos séculos e séculos, com todas as marcas da crucificação em seu corpo ressuscitado. AMÉM! Então, o valor e o poder da cruz de Jesus foram eficazmente experimentados nas eras da criação do mundo se estendeu por toda a criação sem sofrer alteração do seu poder e eficácia na experiência humana, pois na encarnação Jesus elevou o status humano por intermédio de sua cruz ao estado de vida ressuscitada igual ao Seu status eterno. Jesus se tornou o caminho do status da ressurreição, isto é salvação. A MORTE DE JESUS CRISTO NA VELHA E NA NOVA ALIANÇA
Na velha aliança como na nova, os homens pecam da mesma forma. Se existiu pecados na velha como existe na nova, então se faz necessário de um salvador. Se um homem pecou e não recebeu o perdão de Deus, ele estará carregando o seu próprio juízo de julgamento de pecado. Por esta razão, Deus estabeleceu o caminho da substituição na Velha aliança, Ele usou muitos sacrifícios e ofertas para fazer a expiação do pecado dos homens. A partir daí, Deus usou o sacrifício de muitos animais que morreram para substituir e representar o homem, para que ele recebesse o perdão de Deus para os seus pecados cometidos. A palavra expiação tem o significado de cobertura. Na Velha aliança a expiação era apenas uma cobertura dos pecados dos homens com o sangue dos animais, como diz as escrituras: “porque é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados” (Hb.10:4) . Jesus, é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo.1:29). A morte de Jesus Cristo como o cordeiro de Deus, assinalou uma grande mudança na história, Ele dividiu a era do Antigo Testamento da era do Novo Testamento. Antes da sua morte existia a era do antigo testamento, após a sua morte, houve a inauguração da era do Novo Testamento. Os sacrifícios de animais do VT cobriam os pecados, já o sacrifício de Jesus na cruz, REMOVE os pecados.
Na Velha aliança os animais oferecidos em holocausto representavam o sacrifício vicário do Senhor Jesus, mas não era Ele o oferecido, era um animal, que servia de substituto, porém, não removia o pecado do povo. Deus perdoava os pecados deles, porque via a distância o sangue de seu filho Jesus Cristo. Da mesma forma, o sacerdote olhava para frente, para aquele que iria vir e redimir definitivamente toda a humanidade. Todavia, os sacrifícios oferecidos pelos pecados não eram removidos, eram simplesmente acobertados. Somente o sacrifício de Jesus é que remove o pecado dos homens como esta escrito: Jesus, é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo.1:29). “porque é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados” (Hb.10:4). Sem a morte de Jesus, não haveria nem a Velha nem a Nova Aliança. O VT não é o corpo de Cristo, mas a sombra do corpo, a sombra do onipotente eles descansavam naquele que haveria de vir e remover os pecados, Já os da Nova aliança, descansam na experiência do corpo de Cristo, da comunidade redimida e que anda em novidade de vida movidos pelo Espírito Santo. A Bíblia diz que Jesus Cristo consumou a obra da redenção oferecendo a si mesmo (Hb.7:27), Ele é Deus, por isso que pode transcender o tempo para redimir aqueles que existiram milhares de anos antes Dele assim como aqueles a milhares de anos depois Dele. Uma vez que Ele consumou a sua obra, Ele a fez para sempre, sem poder ser alterada nem anulada.
Leiamos (Hebreus 9:12-15) v.12 – não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. v.13 – Portanto, se o sangue de bode e de touros, e a cinza de uma novilha, aspergida sobre os contaminados, os santifica, quanto à purificação da carne, v.14 – muito mais o sangue de Cristo que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas para servirmos ao Deus vivo! v.15 –Por isso mesmo, ele é mediador da nova aliança a fim de que intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados. Prestemos atenção sobre três pontos extremamente importante deste texto: v.12 - ...eterna redenção. – não existirá outro meio que venha substituí-lo v.14 -...Espírito eterno... – Foi uma providência de Deus antes da fundação do mundo em perfeita concordância (a trindade). v.15 - ...eterna herança – A transitória ocorreu na velha aliança (promessa de uma terra, semente e bênção) como figura e sombra daquela que iria substituí-la pela eterna. Portanto, Deus considera a redenção pela cruz de Cristo, insubstituível e eterna. Então, qualquer argumentação que venha desnortear o sentido, a intenção e a interpretação da cruz, da redenção, do acesso a Deus, da remissão e confissão de pecados, do perdão concedido por Deus por intermédio de Jesus Cristo não deve ser substituído por esse evangelho barato que se vê pregando por aí e que não salva os homens da sua natureza pecaminosa, e nem os torna nova criatura nascidas do Espírito Santo de Deus. A CRUZ E OS SEUS EFEITOS NA ATUALIDADE Muitas pessoas empurram a cruz para 20 séculos atrás e a consideram como velha, antiquada e obsoleta. Querendo fazer um encontro da era passada com a futura, observa-se os povos da antiga aliança olhando para o futuro, utilizando animais como substituto e figura do Cristo que viria e ofereceria o sacrifício eterno. Enquanto aqueles da nova aliança crêem em uma cruz que já veio, e com facilidade se olha para trás. Na verdade não existe distinção de tempo e época. A cruz do AT estava embutida na morte de animais sacrificados, a do NT esta na radicalidade absoluta, insubstituível no tempo e no espaço tendo como selo a sua palavra de “esta consumado” por aquele que a si mesmo se ofereceu. Portanto é imutável e insubstituível. No Antigo Testamento (AT) Cristo é chamado duas vezes de o Cordeiro (Is 53:7; Jr.11:19). Nos evangelhos e em Atos é mencionado como o Cordeiro três vezes (cf. Jo 1:29, 36; At 8:32). Nas Epístolas é mencionado como o Cordeiro uma vez (cf 1Pe 1:19). Mas, já em Apocalipse é mencionado como o Cordeiro vinte e oito vezes! Isto traduz que a glória da cruz do Senhor excederá em brilho por todas as eras! Até mesmo Deus chama o Seu Filho de Cordeiro neste livro. O Cordeiro aqui é visto como havendo sido recém morto. A ferida ainda esta ali! A ferida eterna garante a salvação eterna. A cruz nunca deveria ser abandonada dos nossos púlpitos!!!! Jamais podemos se esquecer disto. Todos os salvos, devem incorporar esta mensagem e não abrir mão dela, pois não foi com prata ou ouro que fomos resgatados da nossa vã maneira de viver, mas pelo precioso sangue de Jesus Cristo. Isto jamais poderá ser esquecido, por isso que devemos trazer a memória sempre a morte e a ressurreição do Senhor, como esta escrito: “Fazei isto todas as vezes que beberdes em memória de mim” (cf. 1Co.11:25). A palavra “todas as vezes”, significa “freqüentemente”. A razão do Senhor estabelecer a ceia é para que os seus santos se lembre Dele freqüentemente em Sua morte. Ele sabia que os negócios desse mundo, as distrações, e as tentações viriam e iriam secretamente roubar de nós a atualidade da cruz. A cruz deveria ser amplamente retratada diante dos nossos olhos o tempo todo (cf. Gl.3:1). Alguém pode descrever a condição espiritual de um santo apenas pela sua atitude em relação a cruz. Se ele considera a cruz como algo velho, mostra que está separado da fonte de sua força. Para encerrar, quero fazer uma pergunta: Por que razão as hostes celestiais glorificam ao Senhor? “Digno é o Cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória e ações de graça” (cf. Ap. 5:12). Naquele dia, também louvaremos ao senhor para sempre por causa da Sua cruz. A cruz é o assunto da Bíblia na terra hoje. Ela será o motivo do louvor na glória no futuro. Pense nisso. Deus abençoe. Romildo Gurgel
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